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Gritar com seus filhos pode ser tão ruim quanto bater neles – Pexels

Se você substituiu as palmadas por gritos severos com seus filhos como alternativa para corrigi-los, você pode estar fazendo tão mal a eles quanto se estivesse batendo. 

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É comum que muitos pais desejem o melhor para seus filhos, no entanto, quando eles os decepcionam, os adultos sentem-se frustrados e acabam perdendo o controle das emoções aliviando sua raiva por meio de ofensas e gritos. 

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A ciência decidiu investigar os efeitos desta forma de correção e constatou que, assim como as palmadas, os gritos não são eficazes. Embora pareçam intimidadores, eles não garantem que os filhos respeitem mais seus pais e ainda podem provocar problemas no desenvolvimento dos filhos. 

Um estudo conjunto da Universidade de Michigan e a de Pittsburgh, publicado na revista Child Development, revelou que os gritos podem causar problemas sérios para a saúde mental das crianças a longo prazo. 

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A pesquisa com quase mil famílias compostas por pai, mãe e filhos entre 13 e 14 anos constatou que quase a metade dos pais gritavam, em alguns casos, até insultavam seus filhos. Depois de acompanhar o desenvolvimento destas crianças, aquelas que eram insultados e ouviam gritos dos pais com frequência tinham mais problemas comportamentais quando chegaram à adolescência. 

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Um outro estudo também comparou as características de ressonância magnética no cérebro de pessoas que tiveram um histórico de abuso verbal por parte dos pais na infância e comparou-as com a de pessoas que não sofreram este tipo de abuso. Depois de avaliar as comparações, os cientistas notaram diferenças físicas no cérebro nas regiões responsáveis pelo processamento de sons e linguagem.

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Ficou constatado que ouvir gritos e insultos dos pais na infância pode acarretar problemas de saúde mental como ansiedade, depressão, baixa auto-estima que atrapalharão a vida e os relacionamentos quando chegam a vida adulta.