Em 2016, o nadador olímpico Michael Phelps gerou curiosidade nos telespectadores das Olimpíadas do Rio, após aparecer com diversos pontos roxos nas costas durante uma das competições. Após a repercussão e comentários da web, internautas pesquisaram e descobriram que as manchas no nadador se tratam de uma terapia.
Quem nunca ouviu falar na ventosaterapia conheceu o termo durante o episódio contado acima, e embora a técnica tenha ganhado popularidade na época, ela se trata de uma terapia milenar praticada há milhares de anos por povos antigos na região da China.
Milênios atrás, estes povos notaram os benefícios da aplicação do bambu como objeto de sucção em diversas partes do corpo. Hoje, a técnica se difundiu e exportou para diversas partes do mundo, onde é aplicada com ferramentas de fácil manuseio como os copinhos de vidro ou ventosas de acrílico.
Como Funciona
A ventosaterapia é um tratamento natural que trabalha a circulação sanguínea através da sucção à vácuo de partes do corpo. A técnica facilita a nutrição dos músculos e como consequência alivia tensões e dores musculares.
Além do uso terapêutico, a sucção da pele por meio das ventosas oferece resultados estéticos e é bastante disseminada no tratamento da celulite por conta dos seus efeitos positivos na circulação sanguínea.
Embora pareça doloroso, a sucção não dói, no entanto, a pele costuma ficar arroxeada e dolorida alguns dias após as sessões, que duram cerca de 15 a 20 minutos e são aplicadas por um profissional da área.
Contraindicações
Terapeutas que aplicam a técnica contraindicam a ventosaterapia em casos de distúrbios hemorrágicos como trombose ou tromboflebite; varizes, fraturas ou feridas no local onde a sucção é realizada.