Dia de irmã Dulce: conheça a trajetória da única santa brasileira canonizada no Vaticano
Igreja católica celebra hoje o dia de Santa Dulce dos Pobres, a única beata nascida no Brasil
Igreja católica celebra hoje o dia de Santa Dulce dos Pobres, a única beata nascida no Brasil
Neste dia 13 de agosto comemora-se o dia da Santa Dulce dos Pobres. A data oficial da festa litúrgica celebra a vida da primeira santa nascida no Brasil canonizada no Vaticano pelo Papa Francisco em outubro de 2019.
Exemplo de dedicação e solidariedade, Maria Rita de Souza Brito Lopes, mais conhecida como Irmã Dulce, ganhou reconhecimento mundial por conta da sua atuação a favor dos mais pobres, o que lhe rendeu o apelido de “Anjo bom da Bahia”.
Nascida em Salvador, em 1914, desde muito jovem Irmã Dulce buscou ajudar os mais pobres. Com apenas 19 anos, ela se tornou freira e adotou o nome Dulce em homenagem a sua mãe, que morreu quando ela tinha 7 anos.
Em 1933, Irmã Dulce se juntou a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe, e mais tarde voltou para Salvador para dar aulas em um colégio.
Seu desejo de ajudar os mais necessitados aumentou e ela passou a ajudar operários na Bahia em 1935, quando fundou o Círculo Operário da Bahia e mais tarde uma escola para os filhos destes operários.
Em 1939, Dulce invadiu cerca de 5 casas vazias para abrigar doentes e chegou a abrigar cerca de 70 doentes em um galinheiro. Mais tarde, o mesmo local foi transformado em um hospital, onde ela trabalhou fazendo projetos beneficentes.
Sua história foi além da religiosidade da igreja católica e muitos dos seus feitos foram mal vistos na época, no entanto, ela não desistiu e chegou a ser indicada a um Nobel da Paz.
Em 1980, ela foi apresentada ao Papa João Paulo II, durante uma visita dele ao Brasil.
Irmã Dulce tinha problemas respiratórios e chegou a ser visitada pelo Papa quando estava debilitada. Em 1992, ela faleceu vítima das complicações de um enfisema pulmonar e sua história de solidariedade é lembrada até hoje.