Para onde vão os abadás de Carnaval usados?
O projeto Refoliar recicla as peças que poderiam ir para o lixo ou ficarem guardadas no armário; conheça mais

O projeto Refoliar recicla as peças que poderiam ir para o lixo ou ficarem guardadas no armário; conheça mais
Segundo uma pesquisa do Sebrae, de 170 mil toneladas de roupas, apenas 20% das peças são recicladas ou reaproveitadas, os outros 80% são queimados ou levados para aterros sanitários. Porém, há algumas iniciativas que vão contra esta tendência, como é o caso do projeto Refoliar. Confira:
As empresárias Aparecida Queiroz e Vanda Souza tiveram esta ideia para unir sustentabilidade, ação social e educação em uma única atitude. Isso porque, até esta segunda-feira (10), as pessoas levaram seus abadás de Carnaval para urnas personalizadas e instaladas em pontos estratégicos nos circuitos da folia, como camarotes, shopping centers e aeroportos. Dessa forma, costureiros irão transformá-las em mochilas escolares para estudantes de escolas públicas e destinar os resíduos têxteis corretos, além de promover a conscientização ambiental. Ademais, gerará postos de trabalho diretos e indiretos.
“Quando promovemos a capacitação desses profissionais geramos trabalho e renda, além da dignidade humana. Com o aprendizado, eles vão ter a possibilidade de trabalhar após o Carnaval e aplicar a técnica em diversos produtos, que passam a ter um valor emocional, não só econômico”, explicou Queiroz ao portal ‘Leia Mais ba‘.
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Um outro projeto de aquecer o coração é a ONG ‘Moradores de Rua e Seus Cães’, que ajuda humanos e cachorros que não possuem um lar. Para os primeiros, oferecem um café da manhã completo, banho e kits com itens de higiene pessoal, como toalhas, chinelos e roupas. Enquanto os peludinhos, a equipe presenteia com banhos quentes, cuidados veterinários, vacinas, vermifugação, além de roupinhas, caminhas, brinquedos, guias, coleiras, antipulgas, carrapaticidas e castrações.
Atuando em sete cidades, até hoje, já realizaram mais de quatro mil cirurgias, 115 ações no centro da capital paulista e beneficiaram 100 mil pessoas e animais em situação de rua. Ademais, vale ressaltar que, a cada edição, a ONG atende, em média, cerca de 600 pessoas e 300 animais. Clique aqui e leia a matéria completa.