País como exemplo! Japão não corta árvores, mas as muda de lugar; entenda

Diferente do Brasil, o país asiático possui muito respeito pela natureza e compromisso com a preservação ambiental

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Já que o Japão possui muito respeito pela natureza, a nação transplanta árvores quando precisa realizar obras públicas – Canva/井上秀兵 de Studio Japan

No Brasil, é muito comum vermos árvores sendo cortadas para novos projetos urbanos nascerem. Porém, você sabia que nem sempre este precisa ser o caminho? Um exemplo do contrário é o Japão, que deixa de retirar as árvores para apenas mudá-las de lugar. Entenda:

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A conexão do Japão com as árvores

Já que a cultura japonesa possui muito respeito pela natureza e compromisso com a preservação ambiental, a nação transplanta árvores quando precisa realizar obras públicas. Neste caso, utilizam técnicas especializadas, equipamentos específicos e cuidado para escavá-las e movê-las de lugar. O objetivo é proteger as raízes para que sobrevivam e não saiam prejudicadas na hora do replantio.

Ademais, a atitude possui um valor simbólico e espiritual para o Japão, já que o país consagra as árvores e as considera parte de seu patrimônio histórico. Dessa forma, a preservação é uma forma de manter a ligação viva entre ser humano e natureza.

Placas solares fazem com que solo de deserto fique fértil

Um time de pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Xi’an conduziu um estudo no Deserto de Talatan, localizado na província de Qinghai, na China. No experimento, eles usaram uma instalação solar significativa, chamada Gonghe Photovoltaic Park (Parque Fotovoltaico de Gonghe, em tradução literal). O objetivo era determinar como o equipamento afetaria os arredores do lugar. Dessa forma, a investigação examinou 57 indicadores de ambientes, como composição do solo, temperatura, umidade e biodiversidade.

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Diferente do que os profissionais imaginavam, as placas não afetaram o ecossistema do deserto negativamente, pois elas ajudaram a revitalizá-lo. Parece impossível de acreditar, mas a qualidade do solo e a saúde ecológica foram beneficiados, já que a sombra constante acabou contribuindo para a hidratação retida, as baixas temperaturas da terra e a redução da evaporação. Clique aqui e leia a matéria completa.

Editora e repórter da Bons Fluidos. A jornalista já passou pelo Estadão, Band e AnaMaria Digital