Você sabia? Mulheres sentem mais sono que os homens
Os hormônios, que vão oscilando durante grande parte da vida, são os grandes responsáveis pela sonolência; leia a matéria para entender mais
Os hormônios, que vão oscilando durante grande parte da vida, são os grandes responsáveis pela sonolência; leia a matéria para entender mais
Recentemente, a revista científica Sleep Medicine Reviews descobriu que as mulheres sentem mais sono que os homens. O motivo? Os hormônios. Abaixo, com a ajuda da Agência Einstein, te explicamos em detalhes o que acontece com o corpo feminino:
A Síndrome Pré-Menstrual, também conhecida como TPM, é um dos motivos que mulheres têm mais sono que os homens. Isso porque as oscilações de humor tendem a causar a sonolência durante o dia e aumentar a insônia, já que as deixam mais ansiosas. Mas vale ressaltar que isso varia de pessoa para pessoa e conforme o momento da vida.
Durante a menstruação, o nível de progesterona aumenta, fazendo com que aconteça o mesmo com a sonolência diurna. Ademais, as cólicas também influenciam, ainda mais quando são intensas, pois podem levar à interrupção do descanso. “A regularidade do ciclo também conta, pois dados mostram que as mulheres com ciclo irregular têm duas vezes mais risco de sofrerem com problemas para dormir e de qualidade do sono”, explica a ginecologista Helena Hachul de Campos.
As mulheres com ovários policísticos também tendem a ser vítimas do sono excessivo, por causa do excesso de peso e da síndrome metabólica, já que são fatores associados à apneia obstrutiva do sono. Este distúrbio, por sua vez, causa interrupções na respiração durante o descanso.
Além das alterações emocionais e condições psicológicas que surgem com a menopausa – como depressão, ansiedade e síndrome do ninho vazio – a queda do nível de hormônios tem um papel importante no relógio biológico. “Por todas essas razões, a incidência de insônia, que antes da menopausa era de 30%, pula para 60% na pós-menopausa”, detalha Hachul.
Por fim, a apneia também cresce significativamente. “A mudança na distribuição de gordura corporal, característica deste período, que faz com que ela passe a ter um acúmulo maior na região da cintura, é determinante, pois, a cada centímetro a mais de circunferência abdominal, o risco de apneia aumenta em 5%”, conclui a especialista.