Você conhece a Síndrome do Bumbum Morto? Entenda o perigo de ficar muito tempo sentado
Diferente do formigamento nos braços e pernas, a amnésia glútea não tem muitos sintomas, então descubra como saber se você a desenvolveu e como evitá-la
Alguém já deve ter falado para você que passar muito tempo sentado pode causar alguns prejuízos, e essa pessoa não estava errada. Isso porque a amnésia glútea, ou Síndrome do Bumbum Morto, pode ser uma dessas consequências. Entenda o que é:
O que é a Síndrome do Bumbum Morto?
Primeiramente, vale a pena entender o que é o glúteo. E, segundo o que a especialista em medicina física, Jane Konidis, disse ao ‘The New York Times’, o glúteo máximo é um dos músculos mais fortes e responsável pelo amortecimento do impacto. Caso esta parte do corpo não funcionar de forma devida, lesões, dores e artrites podem surgir. Já que sua função é levantar a perna e rotacionar a coxa, atuando como uma base para a coluna e de estabilização para pelve e core.
E é assim que acontece a Síndrome do Bumbum Morto. A amnésia glútea acontece quando ocorre um enfraquecimento dos glúteos, fazendo com que eles falhem ou demorem para funcionar. Com isso, outros músculos e articulações podem assumir a tarefa, como a parte inferior das costas e os joelhos.
Sintomas
Diferente do que acontece com nossos braços e pernas, o glúteo não fica adormecido e não resulta em formigamento. Na verdade, a maioria das pessoas não sente nada até o instante que começam a fazer uma caminhada ou correr. De acordo com o veículo norte-americano, a síndrome pode afetar corredores e atletas de esportes como golfe e tênis. E, se ficar em torno de oito horas sentado por diversos dias consecutivos, a tendência é causar um atraso nos neurônios que sinalizam a ativação do glúteo. Com o passar do tempo, isso pode ficar mais rigoroso, fazendo com que a pessoa tenha dor na parte inferior das costas e nos joelhos.
Testes simples
Você pode se perguntar: se não tem sintomas muito claros, como saber que tenho a amnésia glútea? Konidis apontou que há dois testes simples para checar a presença da síndrome. Um deles é ficar em pé sobre uma perna, deixando a outra pendurada. O glúteo pendente estará macio. Porém, se você levar o peso para a perna e apertar a nádega com força, sentirá uma firmeza sutil no músculo. Há a possibilidade também de ter que apertá-lo para sentir a ativação.
No outro, basta deitar-se de costas e levantar os quadris no ar, ativando as nádegas. A sensação que deve sentir é uma leve queimação. Caso o contrário e sentir uma tensão extrema nos músculos da perna abaixo dos glúteos, é sinal de que eles não estão ativados.
Como evitar?
Para evitar o desenvolvimento da Síndrome no seu corpo, basta adicionar alguns hábitos a sua rotina. A especialista indica se levantar a cada 30 a 50 minutos para tocar suavemente suas nádegas com as pontas dos dedos, além de marchar no lugar ou fazer alguns círculos com o quadril e agachamentos.
Outra alternativa é se empenhar nos exercícios de glúteos na academia, pois caminhar ou correr diariamente não os fortalece. Inclua exercícios como agachamentos, avanços, elevações pélvicas e pranchas laterais nos seus treinos. Faça-os a cada dois ou três dias de maneira controlada e lenta, até sentir uma leve queimação nos glúteos.
