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Qual a diferença entre o pilates e a musculação para o ganho de músculos?

Published 15/10/2024
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Entenda qual a diferença entre o pilates e a musculação para a hipertrofia - Pexels/Gustavo Fring

Você pode ter notado, nas redes sociais, que cada vez mais pessoas estão fazendo pilates. Inclusive, os atletas das Olimpíadas de Paris fizeram vídeos utilizando a atividade para conseguirem manter o físico. A equipe feminina do vôlei brasileiro, por exemplo, montou um estúdio na cidade da luz, já Gabriel Medina utilizou o exercício para se preparar para as competições. Com isso, você pode se perguntar qual a diferença entre o pilates e a musculação em relação ao ganho de músculos. Sendo assim, consultamos a fisioterapeuta Carolina Rorato, para tirar algumas dúvidas.

O que é o pilates?

Joseph Pilates inventou o pilates na década de 1920. Ele tem como proposta conectar o corpo e a mente, beneficiando a postura, a força, o equilíbrio e a flexibilidade. A maioria das pessoas, quando pensa em pilates, remete à uma prática de baixa intensidade para idosos e os que estão em reabilitação, mas é bem diferente disso. “Ele se baseia em exercícios que utilizam tanto o peso corporal quanto equipamentos específicos, focando na musculatura do centro do corpo, no controle dos movimentos, na postura e na respiração”, explica.

Quais os benefícios?

Com o aumento da busca por bem-estar, saúde preventiva e práticas que promovam não apenas o corpo, mas também a mente, o pilates se destaca. “O sucesso está muito relacionado à sua abordagem mente e corpo, e aos benefícios visíveis que ele traz, especialmente para quem busca melhorar a saúde física e mental de maneira equilibrada. Além disso, é uma modalidade acessível para pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento físico, o que amplia ainda mais seu alcance”, detalha.

Quem pode praticar?

O pilates é indicado para praticamente todas as pessoas, desde atletas que buscam aprimorar o desempenho, até pessoas que precisam de reabilitação física, grávidas, mães no pós-parto ou idosos que desejam manter a mobilidade e a qualidade de vida. Ele é adaptável, o que faz com que se encaixe bem em diferentes perfis e objetivos, sempre respeitando as limitações individuais de cada pessoa.

“A prática é indicada para pessoas de todas as idades, inclusive crianças com 4 anos ou mais. Isso porque elas passam pelo desenvolvimento motor, adquirindo habilidades físicas e cognitivas, sendo necessário estimulá-las com exercícios físicos. A partir da pré-adolescência, acontece o chamado crescimento acelerado do corpo, gerando desequilíbrios musculares. Por isso a prática se faz importante para o melhor alinhamento da postura, fortalecimento dos músculos e melhora do alongamento. Além de ser muito indicado para os idosos, que precisam de flexibilidade, mobilidade e força muscular”, especifica.

Qual a diferença entre o pilates e a musculação?

Além disso, o método tem como objetivo fortalecer os músculos, aumentar a flexibilidade muscular, mobilidade articular e equilíbrio, desenvolvendo o corpo de modo uniforme. A musculação, por sua vez, trabalha a hipertrofia. “Os músculos no Pilates são trabalhados de forma mais funcional, focando também na flexibilidade e no equilíbrio, o que complementa o trabalho de força. Ademais, promove o fortalecimento muscular de maneira mais integrada, trabalhando o corpo como um todo, com ênfase no controle dos movimentos, na resistência muscular e na estabilização, sem focar exclusivamente no ganho de massa”, conclui.

O criador das técnicas desta modalidade, já dizia: “Com 10 sessões você perceberá a diferença, com 20 sessões os outros irão perceber a diferença e com 30 sessões você terá um novo corpo”.

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