No BBB25, Daniele Hypolito está se mostrando insegura e revelou que se sente excluída, não só dentro da casa, mas em sua rotina fora dela também. Sendo assim, conversamos com a biomédica Telma Abrahão, que nos contou quais os cuidados necessários com a rejeição.
O que é a rejeição?
A especialista explica que a rejeição não é apenas uma desconforto emocional, mas um gatilho para problemas de saúde mental e física. “Pesquisas em neurociência demonstram que ser rejeitado ativa o córtex cingulado anterior, a mesma região cerebral envolvida na dor física. Ou seja, o cérebro interpreta a rejeição como uma ameaça real, desencadeando uma cascata de respostas neurobiológicas que podem deixar marcas profundas”, detalha.
Como a rejeição pode impactar alguém?
O corpo responde de algumas formas quando passa por episódios como os da irmã do Diego Hypolito. “Quando alguém experimenta o fator repetidas vezes, o sistema de estresse é ativado de forma crônica, elevando níveis de cortisol e comprometendo funções essenciais como regulação emocional, cognição e até o sistema imunológico”, exemplifica.
Saúde mental
Ademais, o estado de hiperativação está relacionado com:
- Ansiedade e depressão: “Sensações constantes de desvalia e medo de exclusão podem alimentar estados depressivos e crises de ansiedade”.
- Baixa autoestima e autossabotagem: “A rejeição reforça padrões de pensamento negativos, fazendo com que a pessoa evite desafios e oportunidades por medo de novas recusas”.
- Comportamentos autodestrutivos: “Estudos mostram que experiências de exclusão social podem aumentar impulsividade, abuso de substâncias e alimentação inadequada”.
- Problemas de regulação emocional: “A rejeição recorrente pode desregular o sistema límbico, levando à reações exageradas, pequenos conflitos e até mesmo desconexão emocional”.