Cinco dicas para ajudar a memória e melhorar as noites de sono
Você já percebeu que quando passa algumas noites dormindo mal, tende a ficar com a memória um pouco ruim nos dias que se seguem? Entenda porque isso acontece
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Você já percebeu que quando passa algumas noites dormindo mal, tende a ficar com a memória um pouco ruim nos dias que se seguem? Entenda porque isso acontece
Você já percebeu que quando passa algumas noites dormindo mal, tende a ficar com a memória um pouco ruim nos dias que se seguem? Isso acontece porque a qualidade do sono pode influenciar a saúde do cérebro, acelerando o declínio cognitivo e aumentando os riscos de doenças, como o Alzheimer. Entenda:
Apesar de o problema ser mais grave na população idosa, dois estudos publicados na revista médica Neurology, mostram que pessoas entre 40 e 60 anos com noites de sono ruins apresentam sinais de envelhecimento cerebral. Ademais, as que têm a partir de 30 anos e passam por interrupções do descanso, possuem duas vezes mais chance de desenvolver complicações na memória.
Segundo a geriatra do AmorSaúde, Cecília Nobre, o estado de adormecimento é fundamental para a consolidação da memória, limpeza de toxinas do cérebro e o bom estado da função cognitiva. “Durante o sono profundo, o organismo realiza processos importantes para a memória e para a remoção de substâncias tóxicas associadas ao Alzheimer, como a beta-amiloide”, explica. Dessa forma, a privação ou fragmentação do repouso acaba comprometendo esse mecanismo e aumentando o risco de doenças neurodegenerativas.
Apesar disso, vale lembrar que, quando se trata dos idosos, é natural que o padrão do sono se modifique. Ou seja, com o passar da idade, ele pode se tornar mais profundo ou ser interrompido à noite. “Muitos idosos também relatam sentir sono mais cedo e acordar muito cedo, o que pode prejudicar a quantidade total de descanso. Essas mudanças podem impactar diretamente a qualidade de vida, causando fadiga, irritabilidade e dificuldades de concentração”, alerta.
Além disso, dores crônicas, depressão, ansiedade, uso de medicamentos e hábitos inadequados antes de dormir também tendem a comprometer a quietação, como o uso de eletrônicos e a ingestão de cafeína. As pessoas mais velhas também precisam ficar de olho na apneia, que pode agravar o risco de Alzheimer e outras condições de saúde. “A apneia do sono reduz a oxigenação cerebral e está associada a um maior acúmulo de proteínas ligadas ao Alzheimer”, detalha.
Sonolência excessiva durante o dia, dificuldade constante para dormir ou manter o sono, roncos altos e pausas na respiração durante a noite são sinais que precisam ser analisados. E, caso persistirem, é necessário procurar o médico. E há cinco formas de cuidar em casa também.