O cantor Agnaldo Rayol, de 86 anos, faleceu nesta segunda-feira (4). A causa foi uma queda em sua casa em Santana, bairro da zona norte da cidade de São Paulo. E, assim como ele, as quedas têm sido um dos problemas mais graves enfrentados por idosos, segundo institutos de ortopedia. Mais especificamente, um a cada três idosos com mais de 65 anos a cada ano. Quando se trata dos que têm mais de 80, a estatística alcança 40%.
Por que as quedas são mais frequentes em idosos?
Perda de massa muscular, condições de saúde crônicas que afetam a neurologia e problemas de visão e audição são fatores agravantes para a queda acontecer. Ademais, alguns medicamentos também podem resultar em efeitos colaterais que podem aumentar os riscos. A osteoporose também possui bastante responsabilidade nos incidentes. Vale ressaltar que as mulheres caem mais por causa do baixo nível de estrógenos, mas os homens costumam sofrer os acidentes mais graves.
Quais são as consequências das quedas em idosos?
Quando idosos caem, as consequências podem ser sérias e até permanentes. As fraturas de fêmur, por exemplo, costumam ter resultados severos, podendo levar a um declínio na mobilidade e um aumento nos riscos de complicações médicas. O psicológico também pode ficar abalado, pois os mais velhos podem desenvolver medo de cair, levando a um isolamento social e à perda de independência.
Como prevenir?
Para protegê-los deste risco, vale adaptar a casa, removendo tapetes soltos, instalando barras de apoio, colocando pisos antiderrapantes no banheiro e manter os espaços bem iluminados. Quando o assunto é a saúde, pode ser interessante procurar um profissional para desenvolver uma rotina de exercícios físicos para o fortalecimento muscular e equilíbrio. Por fim, a troca dos sapatos por aqueles que têm solado de borracha é outra alternativa para tentar diminuir as chances de quedas.