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Rio de Janeiro decreta fim da obrigatoriedade do uso de máscara de proteção – Foto: Wagner Meier/Getty Images

A prefeitura da cidade do Rio de Janeiro decidiu há pouco acabar com a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção, medida usada durante a pandemia da covid-19 para conter o vírus, em lugares abertos e fechados. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 7, em edição extra do Diário Oficial.

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Rio de Janeiro decreta fim da obrigatoriedade do uso de máscara

A decisão foi tomada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) após reunião realizada nesta manhã com o Comitê Científico. Segundo o grupo, este é o melhor cenário epidemiológico da pandemia. Vale lembrar que a cidade do Rio de Janeiro é a primeira capital do Brasil a determinar o fim da obrigatoriedade das máscaras.

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Secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz ainda disse que o passaporte vacinal segue valendo até, pelo menos, o fim do mês de março ou até que 70% da população adulta receba a dose de reforço. Hoje, a porcentagem está em 54%.

“Temos a menor transmissão desde o começo da pandemia, de 0,3, e uma positividade menor que 5%, com uma redução gradativa ao longo das últimas semanas […] Hoje é cada vez mais difícil ver um caso grave de covid no Rio por causa da nossa alta cobertura vacinal”, disse Soranz.

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Médico comenta decisão de liberar o uso da máscara no Rio

O especialista em imunologia João Marcello Branco disse que acabar com a obrigatoriedade do uso da máscara não significa acabar com o bom senso.

“As pessoas que tem noção, que possam ter contato com outras com síndromes gripais, elas precisam usar máscaras para evitar a difusão. Não é que a máscara contém o vírus, mas evita a transmissão, como, por exemplo, a variante Ômicron, o que está ainda rolando atualmente como também outras viroses.”, afirmou o médico.

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“Os asiáticos já possuem esse tipo de hábito e a gente tendo noção que estando com febre, coriza, secreção, catarro, espirrando e tossindo sempre é bom manter um hábito adquirido positivo para que não seja transmitido de maneira mais rápida essas outras viroses também, não só a covid-19”, finalizou.

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