Proteínas: quanto devo consumir por dia?
A Dra. Daniela Gomes, nutróloga do Hospital Albert Sabin, explica como manter uma dieta rica em proteínas de forma saudável e segura
A Dra. Daniela Gomes, nutróloga do Hospital Albert Sabin, explica como manter uma dieta rica em proteínas de forma saudável e segura
De maneira geral, as recomendações para o consumo de proteínas variam entre 0,8 e 1,2g para cada quilo corporal, diariamente. Porém, existe uma quantidade específica para cada pessoa e um profissional precisa fazê-la. Então para você entender melhor como isso funciona, te explicamos abaixo:
Primeiramente, peso e atividade física precisam ser levados em consideração, assim como a qualidade da proteína. E, para isso, é necessário saber que há dois tipos de fontes:
Completas: “Alimentos de origem animal, que contêm todos os aminoácidos indispensáveis em quantidades adequadas para o crescimento e a manutenção do organismo, como carnes bovinas, frango, peixe, ovos, leite, queijos e iogurte”, define a nutróloga do Hospital Albert Sabin, Dra.Daniela Gomes.
Parcialmente incompletas: “Alimentos de origem vegetal, que fornecem aminoácidos em quantidade suficiente apenas para a manutenção orgânica, tais como feijões, lentilhas, grão de bico, soja, tofu, edamame, quinoa, amêndoas e sementes”, detalha a especialista.
Fatores como idade, peso, nível de exercício físico e presença de doenças também modulam à quantidade para cada paciente. Ademais, também é necessário tomar cuidado com o uso de suplementos de proteína. “O uso excessivo de produtos com proteína pode causar sobrecarga em órgãos como fígado e rins, além de levar à desidratação. Por isso, é essencial conhecer o produto e realizar cálculos adequados da necessidade proteica, já que os alimentos são excelentes fontes de proteína”, alerta Gomes.
Por fim, as fontes de proteína também possuem outras substâncias em sua composição que podem acabar apresentando riscos para o corpo humano. “As fontes alimentares de proteína completa, de origem animal, contêm gordura saturada, que, quando consumida em excesso, aumenta a chance do aparecimento de doenças cardiovasculares. Portanto, é importante priorizar o consumo de ovos, peixes e carnes magras, além de manter uma alimentação equilibrada, que inclua fontes de proteína de origem vegetal, conclui.