Existe um alimento que nunca vence; descubra qual é

Quem nunca foi à casa da avó e deparou-se com a mesma garrafa de mel sempre cheia? Esse alimento, que é produzido pelas abelhas por meio do néctar das flores, pode ser consumido por séculos. No entanto, para isso, é necessário armazená-lo corretamente. Só assim será possível preservar suas propriedades e aproveitar benefícios, como a redução de inflamações e a aceleração da cicatrização.

Duração do mel

Os alimentos se deterioram por sofrerem a influência da temperatura, umidade e exposição ao oxigênio. Esses elementos, atrelados à gordura e à água, favorecem a ação de microrganismos que aceleram a decomposição. Em contraposição, as características do mel – rico em açúcares, antioxidantes, vitaminas, minerais e compostos bioativos – dificultam a proliferação de bactérias.

Além disso, a acidez, alta quantidade de frutose e glicose, além da presença de peróxido de hidrogênio – composto antimicrobiano – tornam o alimento nocivo aos organismos. Desta forma, a composição do mel faz com que ele possa durar por tempo indeterminado. Entretanto, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a comida pode ser consumida por até dois anos.

Os especialistas explicam, no entanto, que essa estimativa é somente uma forma de segurança. Isso porque o mel pode não estragar, mas o ambiente gera alterações de cor, aspecto e, até mesmo, leva à eliminação de algumas propriedades. “Isso não significa que, após os dois anos, você precisa jogá-lo fora. Mas é importante ficar atento à aparência e ao sabor”, explicou o pesquisador Cristiano Menezes, ao portal ‘GZH’. 

Como armazenar o mel e seus benefícios

De acordo com profissionais, para garantir a validade do mel, é recomendado mantê-lo em um recipiente que impeça a entrada e saída de gases ou líquidos. Ademais, eles não indicam guardá-lo na geladeira, pois pode causar a cristalização. No entanto, deve estar em local fresco, longe da luz direta e seco, a fim de evitar umidade.

Por fim, com o alimento em perfeito estado, é possível adquirir benefícios através da ingestão, tais quais a redução de inflamações, o alívio de tosses e o equilíbrio da flora intestinal. Além disso, pelos componentes antimicrobianos, o mel também pode auxiliar a pele. “Alguns tipos têm efeito cicatrizante. O comum, que utilizamos no Brasil, tem propriedades antibióticas que ajudam em dores de garganta, gripe e fortalecem o sistema imunológico”, ressaltou o especialista.

*Texto feito sob supervisão de Helena Gomes