Adquirir hábitos saudáveis são objetivos de muitos. À primeira vista, parece uma tarefa fácil, mas não é bem assim. Basta olhar nas prateleiras de supermercados a quantidade de produtos com rótulo “light”,”diet” ou ainda “zero calorias”. É fácil cair nestas ‘ciladas’ e encher o carrinho de produtos industrializados sem saber se realmente são benéficos à saúde.
Veja algumas táticas de alimentação que muitos imaginam que são boas, mas nem sempre são.
Hábitos alimentares que parecem saudáveis
Salada é mais saudável do que arroz e feijão? Depende. É comum observar as pessoas enchendo o prato de salada, principalmente quando se quer emagrecer. No entanto, a forma de temperar pode ser o problema. A quantidade de molho industrializado, repleto de sódio e gordura pode atrapalhar os planos e causar o efeito contrário. Além disso, se acrescentar a batata palha, pode ficar ainda mais calórica. Como resultado, um consumo de calorias superior ao prato de arroz e feijão, com um detalhe: 10 minutos depois, a fome vem com tudo.
Shake de Proteína: Não é raro ver alguém saindo da academia sacudindo a coqueteleira com seu shake de proteína. Por mais que o whey protein e outros suplementos proteicos possam ajudar na recuperação e no ganho de massa muscular, não é todo praticante de exercícios que precisa consumir esses produtos. A necessidade de usar suplemento ou não depende da alimentação diária e da intensidade e duração da atividade física. Antes de gastar com shakes proteicos, consulte-se com um nutricionista. Muitas vezes, com pequenos ajustes no cardápio, é possível ingerir a quantidade de proteínas que o corpo precisa.
Antes de tomar Shakes, considere:
- Qual a intensidade do seu treino?
- Você já consome uma quantidade adequada de proteína diariamente?
- Qual é o seu objetivo com o uso de suplementos?
Tomar vinho faz bem ou faz mal? A cada novo estudo, surge uma nova recomendação. Por isso, o importante é sempre optar pelo equilíbrio. Embora a presença de substâncias conhecidas como polifenóis torne o vinho um aliado da saúde cardiovascular, é preciso lembrar que o excesso de álcool aumenta o risco de ter problemas no fígado e no intestino, por exemplo.
Por fim, a OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que não há um padrão de consumo seguro. A recomendação é nunca beber mais do que cinco vezes por semana. Em suma, o ideal é que homens não ultrapassem duas doses em um dia, e as mulheres não passem de uma dose.