Beber café pode ajudar a diminuir as chances do surgimento de diabetes; entenda

Uma pesquisa publicada na revista científica BMJ Medicine mostrou que os níveis de cafeína no sangue podem afetar a quantidade de gordura corporal

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Beber café pode ajudar a diminuir os riscos de diabetes – Pixabay/sh_AWESOME

Uma pesquisa publicada na revista científica BMJ Medicine mostrou que os níveis de cafeína no sangue podem afetar a quantidade de gordura corporal, impactando as chances de desenvolver diabetes tipo dois, ou seja, beber café pode ter seus benefícios. Entenda:

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O café sem açúcar ou outras bebidas com cafeína sem calorias podem passar a ser um meio para reduzir a adiposidade do corpo“Concentrações plasmáticas de cafeína mais elevadas, geneticamente previstas, foram associadas a um Índice de Massa Corporal (IMC) mais baixo e a uma massa gorda corporal total. Além disso, concentrações plasmáticas de cafeína mais elevadas, geneticamente previstas, foram associadas a um menor risco de diabetes tipo 2”, escreveram os autores do estudo.

Para chegarem ao resultado, os cientistas analisaram os dados de cerca de dez mil pessoas disponíveis em bancos de dados genéticos. A randomização mendeliana foi a abordagem utilizada para identificar as relações entre a presença de doenças como diabetes e o estilo de vida. E, apesar do que dizem alguns estudos, não houve nenhuma relação entre a quantidade de cafeína presente no sangue e doenças cardiovasculares.

Tome cuidado

Apesar dos benefícios, vale lembrar que a cafeína pode causar algumas consequências, como batimentos cardíacos acelerados, ansiedade, náuseas, problemas para dormir, dores de cabeça, refluxo ácido e, em doses significativas, até tremores ou vômitos. A dose indicada é de 400 mg por dia, ou seja, quatro xícaras de café coado ou seis doses de café expresso.

Água é melhor que café

Por fim, outro estudo mostrou também que, se seu problema for sono, o melhor a fazer é tomar água, não café. Veja mais abaixo e clique aqui para ler a matéria completa:

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São várias as razões que fazem com que a água seja melhor que o café quando o assunto é sono. Primeiramente, uma delas é a falta do líquido transparente. “Como o cérebro é composto por cerca de 75% de água, qualquer leve desidratação pode afetar negativamente a função cognitiva, a concentração, o estado de alerta e a memória. Por isso, bebendo água, o cérebro fica hidratado e consegue funcionar da maneira ideal. Sem ela, o volume de sangue cerebral pode diminuir, reduzindo o fluxo de oxigênio para o órgão”, esclarece Gomes.

cafeína, pelo contrário, aumenta a desidratação cerebral. Apesar de ser um estimulante e aumentar a atenção e a concentração, ela cumpre a tarefa apenas a curto prazo. O componente inibe os receptores de adenosina, deixando o órgão mais desperto e, consequentemente, estimulando os neurotransmissores catecolaminas e os hormônios adrenalina e noradrenalina“Por isso que, indiretamente, o café pode ter um efeito diurético. Portanto, não é um mecanismo de escolha para dar mais energia para o indivíduo que acabou tendo uma noite inteira de privação de sono”, aconselha.

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