Em março de 2011, o pescador João Pereira de Souza encontrou um pinguim perto de sua casa. Ele estava caído na areia e cheio de petróleo. Seu João, como é conhecido, não aguentou ver aquela cena e decidiu ajudar, levando o animal para sua casa, dando banho e o alimentando com peixes. Esse é apenas o início de uma história que poderia terminar neste momento, mas o Dindin, como o nomeou, voltou para a casa do homem no dia seguinte.
Em um vídeo do YouTube, João contou que a ave ficou junto dele até fevereiro de 2012, perto do Carnaval e foi embora. As pessoas não acreditavam que ele iria voltar, mas estavam erradas, porque, quatro meses depois, lá estava Dindin novamente junto do homem. E assim foi por sete anos. O pinguim ia para a Patagônia, onde se reproduzia, e voltava para o Brasil para rever o amigo, encarando 3 mil quilômetros de viagem.
Cinco anos depois…
Um pinguim mais magro e com penugem diferente bicou a porta da casa de Pereira. A filha capturou o momento em um vídeo que mostra o pai eufórico, pois ele acreditava que Dindin estava vivo. Apesar disso, os especialistas descobriram que aquele pinguim não era seu companheiro, mas sim um que foi resgatado pelo Ibama e devolvido para o mar recentemente. A conclusão veio através de um microchip implantado.
Revelação no sonho
Seu João teve um sonho em que teve a chance de reencontrar Dindin. Em entrevista ao Fantástico, ele contou que o pinguim contava para ele que tinha uma missão em sua vida. “Dindin falou para mim: ‘Eu não sou um pinguim, não’. E eu falei: ‘Então, menino, o que você é?’. Aí ele disse: ‘Ó, eu sou um espírito de Deus. Eu vim para lhe ajudar em tudo o que você precisar na sua vida”, relembrou.
História nas telonas
A História virou um filme chamado ‘Meu Amigo Pinguim’, e ele já está em cartaz nos cinemas espalhados pelo Brasil.