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Fui picado por uma aranha-marrom: e agora?

Published 17/01/2025
aranha-marrom

veja o que fazer ao ser picado por uma aranha-marrom - Divulgação / CIATox

Entre as espécies de aracnídeos, a aranha-marrom destaca-se por sua aparência modesta e pela habilidade de se esconder em locais pouco visíveis. É comum encontrá-las em ambientes como sapatos, armários e roupas de cama, o que exige cautela de quem compartilha o espaço com elas. Medindo até 3 cm, sua coloração marrom esverdeada contribui ainda mais para que passem despercebidas.

Não obstante o seu tamanho reduzido, essa aranha é considerada uma das mais venenosas, de acordo com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox). É importante conhecê-la melhor para tomar as devidas precauções e saber como reagir em caso de picada do animal.

Aranha-marrom me picou: o que fazer?

A aranha-marrom, cientificamente estudada por especialistas como Antonio Brescovit do Instituto Butantan, não costuma atacar sem provocação. Sua picada é geralmente uma reação à sensação de ameaça. Por essa razão, fique de olho em roupas, sapatos e camas antes do uso. Além disso, atenção mantenha a casa limpa e os cômodos bem organizados, livres de entulhos.

Apesar de ser pouco dolorosa inicialmente, a picada dessa aranha pode ter consequências graves. A lesão surge algumas horas após o incidente, tornando-se endurecida e escura. Em casos mais severos, há relatos de necrose e complicações perigosas que exigem cuidados médicos.

A picada de uma aranha-marrom é considerada uma das mais perigosas entre os aracnídeos. Além da dor inicial, pode levar à necrose do local afetado, com riscos até de amputação, conforme descrito por especialistas. Essas complicações exigem atenção médica imediata para administração de tratamentos adequados e minimização dos danos.

Em casos extremos, a picada pode ser fatal. Assim, trate qualquer suspeita de mordida como urgência médica, independentemente da percepção inicial de dor ou desconforto leve. Existem ações iniciais recomendadas que podem fazer a diferença no tratamento:

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