Voluntários constroem casa para abelha solitária que perdeu sua moradia na chuva
Prepare o lencinho! Pois esta é história é recente e aconteceu em São Paulo, durante o mês de março, após um dos temporais torrenciais

Prepare o lencinho! Pois esta é história é recente e aconteceu em São Paulo, durante o mês de março, após um dos temporais torrenciais
Prepare o lencinho! Pois esta é história é recente e aconteceu em São Paulo, durante o mês de março, após uma das chuvas torrenciais. Imagina você ter a esperança de chegar à sua casa, após ter tomado muita chuva, mas encontrá-la destruída? Foi o que aconteceu com a abelha mamangava-de-toco, que tinha um ninho em uma das árvores do Largo do Arouche.
Primeiramente, para você entender a gravidade do ocorrido, vamos te apresentar à esta raça de abelha. “É como se ela fosse uma abelha-rainha. A fêmea funda o ninho sozinha, coleta alimento e bota os ovos. Elas também podem viver até alguns anos e fazem a polinização de várias espécies, como o maracujá”, explicou a pesquisadora da Embrapa, Katia Braga, à ‘BBC‘. Além disso, este tipo de abelha, normalmente, tem uma vida mútua com a árvore em que mora.
Então, voltando ao ocorrido, a abelha voltou à sua moradia, mas a encontrou no chão, e ainda, alguns dias depois, a viu sendo levada embora, já que a Prefeitura de São Paulo retirou, do local, o pedaço do tronco da árvore de 200 anos. Isso fez com que a abelhinha passasse a voar em volta da estrutura, desesperada, procurando por sua casa, durante uma semana.
A cena chamou a atenção de diversas pessoas, e algumas delas decidiram ajudá-la. Então, embaixo de chuva, os voluntários do Instituto Árvores Vivas construíram estruturas que podem servir de ninho provisório para ela, como se fossem quatro hotéis de abelha, que você pode ver no vídeo abaixo.
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Na publicação da conta do Instagram do veículo, alguns internautas se comoveram com a situação. “Que linda a atitude dessas pessoas”, disse o primeiro. “Torcendo pra que ela consiga se adaptar aos hotéis provisórios”, declarou o segundo. “Obrigada por existirem”, agradeceu a terceira.