Influenciadora habilita carro para dirigir com os pés

Aos 19 anos, a jovem aprendeu a dirigir usando a perna esquerda, já que tinha mais mobilidade com este pé, então segurava o volante. Já a direita ficava responsável por acelerar e frear, e o namorado, por sua vez, trocava as marchas

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A partir desta mudança na vida, a mulher de 31 anos consegue dirigir com os pés, realizando as funções com ambas as pernas – Reprodução Instagram/@daniamaralf

A influenciadora digital, Dani Amaral, de 31 anos, não possui os dois braços, mas isso não a impediu de ter seu próprio carro, já que passou a dirigir com os pés. Entenda:

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Carro modificado

Aos 19 anos, a jovem aprendeu a dirigir usando a perna esquerda, já que tinha mais mobilidade com este pé, então segurava o volante. Já a direita ficava responsável por acelerar e frear, e o namorado, por sua vez, trocava as marchas. A CNH, por sua vez, foi tirada usando um carro automático que havia comprado. “Como eu já tinha o Cronos, falei para ele dar uma volta comigo e fui mostrando como usava a seta, colocava o sinto e andava com o carro. Ele então, disse que eu realmente não precisaria de nenhuma adaptação”, contou ao ‘Autoesporte’.

Carro automático

Depois de conseguir a autorização do Governo, comprou uma picape média, que a deixava mais segura. Hoje, utiliza o pé direito para controlar a direção, aumentar e diminuir a velocidade, enquanto o esquerdo comanda as setas, para-brisas, luzes e espelhos retrovisores.

Inspiração

Em uma das publicações que ela mostra um momento na direção, diversas pessoas a elogiaram. “Parabéns pela sua garra”, disse a primeira. “Desbloqueando meu medo de dirigir”, comentou outra. “Minha filha de cinco anos está tentando fazer tudo sem os braços, falei sobre você na semana passada”, relatou a terceira.

Por que pessoas reduzem o volume do carro antes de estacionar?

Você também já se pegou reduzindo o volume ou, até mesmo, pausando a música para estacionar? A ação, muitas vezes, é feita inconscientemente por muitas pessoas, e especialistas relatam que é uma forma de obter maior concentração. Isso porque, apesar de acreditarmos, por vezes, que somos multitarefas, nosso cérebro não é capaz de processar diferentes informações ao mesmo tempo.

Um estudo feito na Suécia analisou exames de ressonância magnética de 32 voluntários. Como resultado, os pesquisadores descobriram que o potencial de resposta dos nervos auditivos das pessoas diminuía em uma ação involuntária. Por exemplo, quando elas estavam concentradas em algo visual, como estacionar. “Isso acontece porque a tensão do cérebro fica dividida entre essas várias tarefas. Com isso, há uma redução da qualidade do que estamos fazendo. Além disso, em momentos que alternamos rapidamente entre tarefas diferentes, podemos acabar sobrecarregando o órgão”, explicou o o neurocirurgião Saul Almeida, ao ‘Portal do Trânsito e Mobilidade‘. Clique aqui e leia a matéria completa.

Editora e repórter da Bons Fluidos. A jornalista já passou pelo Estadão, Band e AnaMaria Digital