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Conheça a história do brasileiro que queimou suas obras de arte durante processo pessoal e espiritual

Luca Benites queimou quase 300 obras na Áustria em busca de autoconhecimento e renovação

Luca Benites incinerou todo seu patrimônio artístico em 2016 – Instagram/ Luca Benites

Luca Benites tomou uma decisão radical em 2016 quando decidiu incinerar quase 20 anos de trabalho. O artista e arquiteto brasileiro, que mora na Espanha, chamou a atenção na época ao queimar toda sua produção artística em um terreno cercado pela natureza na Áustria. Foram 298 obras de arte que incluíam principalmente quadros que se transformaram em litros de cinzas após 7 horas de fogo. 

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A performance artística realizada pelo brasileiro resultou em um processo de renovação e autoconhecimento que mais tarde deu origem ao projeto ‘Fogo’. No projeto, disponível em um livro e documentário, Luca expõe sua busca por elevação ‘pessoal e espiritual’ e transforma as cinzas de suas obras em esculturas semelhantes a gotas e ampulhetas, o intuito desta nova perspectiva propõe reflexões em relação ao tempo. 

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Em um trecho do livro relacionado ao projeto, Luca fez reflexões sobre a decisão: “Documentar, acumular, queimar, destruir e reorganizar. Situações que nos levam a novas considerações e nos aproximam de nossa única certeza. Essa certeza de que um dia o mesmo caminho marcará um ponto final nesta jornada que é viver”. 

Uma galeria paulistana mostrou detalhes do processo de desapego do artista e descreveu detalhes do momento de virada em sua vida:

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Por quase 18 anos, a produção artística de Luca Benites focou em questionar o crescimento das cidades e as questões urbanas em geral. Em 2016, decide mudar radicalmente sua carreira queimando todo o seu patrimônio artístico para ter a possibilidade de embarcar em um novo caminho e, portanto, refinar a antiga abordagem muito direcionada à arquitetura. O documentário “Fogo” foi filmado na pequena cidade de Ebnit, na Áustria, onde foram queimadas 300 obras de arte, todo o seu patrimônio artístico e pessoal até então”. 

 

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