Antes de ganhar sua medalha de ouro, Rebeca Andrade pensou em desistir

A ginasta brasileira, campeã de quatro categorias na Olimpíada de Paris, enfrentou alguns desafios durante sua jornada para chegar onde está; conheça mais sobre sua história

Rebeca-Andrade
Rebeca Andrade leva mais uma medalha de prata, mas antes, pensou em desistir – COB/Luiza Moraes

Sabe aquelas histórias de pessoas que, hoje, são muito respeitadas em sua área de atuação, mas, que no início da trajetória, quase desistiram ou nunca brilharam os olhos por aquilo que fazem hoje? Pois bem, a vida de Rebeca Andrade segue mais ou menos nesta narrativa.

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Talentosa desde criança

Tudo começou aos quatro anos de idade, com sua personalidade. Ela era uma criança que adorava ficar dando piruletas, subindo em árvores, brincando e correndo por aí. Nunca havia passado em sua cabeça ser ginasta, porém, um belo incidente do destino aconteceu. “Minha tia trabalhava no ginásio, onde fariam os testes. Fiz o meu primeiro e passei. Foi incrível: o ginásio parecia um parque de diversão. Eles [a equipe técnica] acreditaram que eu poderia ser algo além de um talento e, lá na frente, me tornar alguém dentro do esporte. Ter tido esses profissionais que lutaram por mim, trabalharam comigo e acreditaram não só na atleta, mas na pessoa que eu sou, fez toda a diferença”, contou em entrevista ao SESC.

Desafios da trajetória

Rebeca quase jogou tudo para o alto quando sofreu por suas piores lesões. “Tive vontade de desistir nas três vezes em que rompi o ligamento cruzado anterior do joelho direito. Quis voltar para casa, largar tudo. É aquele baque de saber que você estava tão bem, e aí acontece uma coisa ruim que vai te deixar um bom tempo longe”, relembrou enquanto falava com o site.

Porém, a vontade de continuar veio à tona. “Veio aquele pensamento: “Você ainda não alcançou tudo o que gostaria”. É algo que, de certa forma, me tornou a atleta e a pessoa que sou hoje – mais madura, mais forte, por dentro e por fora. As lesões fazem parte, tenho isso bem claro, porque a ginástica é um esporte difícil e arriscado. A gente desafia a física. Então, vai doer, vai ser difícil, mas a força que a gente tem dentro é muito maior, e nosso objetivo tem que ser o foco principal”, concluiu.

Não prometeu nada e entregou tudo

Outra curiosidade sobre a Rebeca é que, antes de partir para Paris, ela afirmou que daria tudo de si, mas que não sabia se voltaria com prêmios. “Não posso prometer medalha. Não posso prometer pódio. Só posso prometer o que está ao meu alcance, que é fazer o meu melhor, dar o meu máximo e representar bem o meu país e todos que torcem por ele”, afirmou à Forbes Brasil.

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Dificuldades do esporte

O que vemos nas telas é apenas uma pequena parte da realidade. Por isso, em suas redes sociais, Rebeca faz questão de falar sobre a realidade do esporte no Brasil, que não é nada glamurosa.

 

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