Vídeos brain rot estão sendo usados para estudos; qual o perigo disso para os jovens?

Segundo especialistas, cada vez mais, crianças e adolescentes estão com dificuldades para estudar matérias extensas, como História e Biologia, por conta do uso excessivo de redes sociais

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Para driblar a dificuldade em focar nas matérias extensas, como História e Biologia, crianças e adolescentes estão usando vídeos brain rot – Pexels/Kampus Production

Segundo especialistas, cada vez mais, crianças e adolescentes estão com dificuldades para estudar matérias extensas, como História e Biologia, por conta do uso excessivo de redes sociais. E, para driblar esta dificuldade, encontraram uma possível solução nos vídeos sem conteúdo edificante, que também são conhecidos como brain rot. Saiba mais:

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Vídeos brain rot

Nós, adultos, quando tínhamos prova, costumávamos focar no conteúdo, fazer resumos, e tentar assimilar o aprendizado ao máximo. Eles, porém, usam ferramentas de Inteligência Artificial (I.As) para fazer este serviço. Funciona assim: os jovens enviam um arquivo em PDF para um dos sites ou aplicativos, então, estes, por sua vez, transformam o que está em escrito para fala em um vídeo, de um minuto, falado e acompanhado por imagens do tipo de ASMR, memes ou joguinhos, como o Subway Surfers, de fundo.

Realmente funcionam?

Ao contrário do que os alunos imaginam, especialistas ouvidos pelo G1 afirmam que esta forma de guardar informações “pode gerar uma falsa sensação de aprendizado, limitar o desenvolvimento do senso crítico, reduzir o vocabulário e piorar ainda mais os distúrbios de foco, pois buscam a gamificação para liberar domanina”, e, assim, o estudo pode acabar sendo mais prazeroso.

O que os pais devem fazer?

Ademais, os profissionais afirmam que os pais podem permitir que esta seja uma forma complementar, mas não a principal. Ainda sim, é necessário que o estudo tradicional aconteça, ler os capítulos, refletir e então assistir aos vídeos brain rot para fixar as referências.

 

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Editora e repórter da Bons Fluidos. A jornalista já passou pelo Estadão, Band e AnaMaria Digital