Siga essas três dicas para reduzir os sintomas das crianças com TDAH nas férias
Quando os pequenos têm Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a falta da escola na agenda pode ser ainda mais significativa
Quando os pequenos têm Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a falta da escola na agenda pode ser ainda mais significativa
As férias são um alívio para as crianças, mas, às vezes, podem ser um impasse a mais na rotina dos pais. E, quando os pequenos têm Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a falta da escola na agenda pode ser ainda mais significativa. Veja porque:
Manter a rotina minimamente organizada em meio ao caos das férias prolongadas é um pouco desafiador. Sem a estrutura diária da escola, os sintomas – como impulsividade, distração e hiperatividade – tendem a se intensificar, segundo a médica psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em TDAH. Isso pode resultar em estresse para os pais e crianças. Sendo assim, é necessário ter algumas estratégias na manga para que os filhos com a condição sintam-se mais seguros e engajados.
A falta do cronograma com o qual estão acostumados pode levar a comportamentos desorganizados, irritação e ansiedade. Com isso, o segredo é criar um dia a dia mais leve, sem horários rigídos, que conta com refeições, brincadeiras, descanso. Se possível, inclua atividades ao ar livre. “O movimento é essencial para crianças com TDAH, pois ajuda a liberar a energia acumulada e melhora a concentração”, esclarece.
As atividades que estimulam a atenção plena também são muito importantes. Alguns exemplos são jogos de quebra-cabeças, leitura e desenhos, pois são relaxantes e ajudam a reduzir a ansiedade. Quanto aos dispositivos eletrônicos, tente mantê-los longe, já que contribuem para a piora dos sintomas.
Vale também permitir que o pequeno participe de pequenas decisões. “Peça para ele escolher uma atividade ou organizar o dia. Através destas atitudes, você incentiva o aumento da autoestima e de senso de responsabilidade, o ensinando a equilibrar a necessidade de liberdade com alguma dose de organização”, finaliza.