Mito ou verdade: Beijar bebês pode resultar em problemas de saúde para eles

Talvez, de tanto ouvir, você pode se perguntar se segurar ou tocar em algumas partes do corpo deles pode realmente trazer consequências graves para a saúde deles

beijar-bebês
Entenda porque é tão necessário não deixar pessoas a tocar ou beijar bebês – Canva Equipes/kasto

Talvez, de tanto ouvir, você pode se perguntar se beijar bebês e segurar algumas partes do corpo deles pode realmente trazer consequências graves para a saúde deles. E sim, pode. Por isso, é tão importante tomar cuidado. Abaixo, leia quais são os perigos e como os pais podem proteger seus filhos.

Publicidade

Quais os riscos de beijar bebês?

Primeiramente, o problema mais grave de beijar bebês é o sistema imunológico que ainda não está desenvolvido por completo, causando o risco de contrair uma infecção grave. E, se for uma infecção que não causa consequências na criança mais velha ou no adulto, o cenário pode ser bem diferente para os recém-nascidos. Um exemplo é o herpes.

Esta doença viral, em um caso mais brando, pode afetar os olhos, a boca ou a pele do pequeno, mas depois ele se recupera. O problema maior está quando ela atinge os órgãos, pois, desta vez, a infecção pode ser fatal. E, quanto mais novinho, mais vulnerável a saúde dele fica, ainda mais quando está vivendo suas primeiras quatro semanas no mundo.

O que os pais devem fazer?

O primeiro conselho aos pais é dar a ordem de não beijar ou tocar em seus filhos, sem receios. Desta forma, quem realmente se preocupar não irá achar ruim ou se sentir ofendido. Caso necessário, explique os riscos que a criança estará correndo caso o contrário. Se o contrário for realmente necessário pegar no bebê, peça para a pessoa lavar as mãos, evitar ficar próximo do rosto e preferir encostar no pé ou na parte de trás da cabeça, por exemplo, que trará menos riscos.

Caso o pai ou mãe contrair algum tipo de infecção, por exemplo, vale usar a máscara até ela passar. E, no caso de herpes labial, cubra com curativo. É necessário se lembrar sempre que a saúde do bebê é muito frágil.

Publicidade


Leia também: Novo anticorpo para recém-nascidos é esperança no combate ao vírus sincicial