Publicidade

Congelamento de óvulos: Especialista em reprodução humana dá dicas de como se preparar para o procedimento

Profissional da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva mostra mais detalhes sobre o processo que preserva a fertilidade feminina

Congelamento de óvulos: Especialista em reprodução humana dá dicas de como se preparar para o procedimento – Freepik

O congelamento de óvulos é um procedimento da Reprodução Assistida que está em alta em todo o mundo. Isso é reflexo de uma mudança de comportamento das mulheres que estão postergando a maternidade. Desta forma, seja pela vida profissional, por escolhas pessoais ou ausência do parceiro, nota-se que muitas mulheres decidem engravidar mais tarde. A média de idade que elas têm tido o primeiro filho já supera os 30 anos.

Publicidade

“A Medicina Reprodutiva tem utilizado a técnica de congelamento de óvulos como uma das formas para tentar preservar a fertilidade feminina, já que ela vai diminuindo com o passar dos anos, diferentemente dos homens, que permanecem férteis por toda a vida”, explica o médico especialista em reprodução humana, Dr. Nilo Frantz, da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, em São Paulo.

+ VEJA: Atenção, mamães! Gravidez tardia contribui para surgimento de diabetes gestacional

O especialista detalha mais informações sobre o procedimento, que vem sendo realizado por muitas mulheres no país.

“O congelamento de óvulos, também chamado de criopreservação, é a técnica de preservação dos óvulos em nitrogênio líquido, por meio de vitrificação. Nesse sentido, o congelamento de óvulos é um tratamento para postergar a possibilidade de ter filhos”, pontua Frantz.

Publicidade

Este procedimento foi realizado pela primeira vez em 1986 e, desde então, o método progrediu significativamente. Vale ressaltar que, nos primeiros anos, a taxa de gravidez a partir de óvulo congelado era muito baixa (cerca de 1%). Isso acontecia porque a técnica utilizada para o congelamento criava cristais de gelo que danificavam a estrutura da célula.

+ VEJA: Vacinação gestacional! Fed. Bras. de de Ginecologia e Obstetrícia fala sobre a importância de manter as vacinas em dia durante a gravidez

No entanto, com a introdução da técnica de vitrificação, em 2006, a taxa de qualidade e de sobrevivência dos óvulos, depois do descongelamento, aumentou para 95%. Desta forma, de acordo com dados do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), a procura por congelamento de óvulos com o intuito de adiar a maternidade triplicou nos últimos anos.

Publicidade

Sendo assim, esta técnica é considerada como um dos avanços mais importantes da Medicina Reprodutiva dos últimos tempos.

“Sabe-se que as mulheres entre 20 a 30 anos estão biologicamente no auge da fertilidade. Portanto, o ideal é fazer o congelamento de óvulos nesse período. Muitas mulheres deixam para recorrer ao procedimento aos 38, 39 ou até 40 anos, porém, as chances de sucesso diminuem muito. Isso porque o envelhecimento reduz significativamente a quantidade e a qualidade dos óvulos produzidos, interferindo diretamente nas chances de uma gravidez”, explica o especialista.

+ VEJA: Toda gravidez após os 40 anos é de risco? Especialista explica!

Publicidade

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRA), a idade limite para o congelamento de óvulos é de 35 anos.

O especialista explica que o congelamento é indicado por diversos motivos, mas mais procurado por mulheres que pretendem engravidar após os 35 anos, ou que chegaram perto da idade e ainda não sabem se querem ter uma gestação.

“É importante esclarecer que as mulheres já nascem com um número de óvulos predeterminado e o seu organismo não é capaz de produzir mais. Sendo assim, com o avanço da idade, os óvulos envelhecem e, neste processo, a quantidade e a qualidade disponíveis para serem fertilizados também diminuem”, ressalta o médico.

Publicidade

+ VEJA: S.O.S Mamães! 10 erros comuns na amamentação e como evitá-los

Por esta razão, para aquelas mulheres que pretendem adiar a maternidade, é recomendado o congelamento de óvulos. Entretanto, segundo o Conselho Federal de Medicina, a idade máxima para se submeter a um tratamento de reprodução assistida é de até 50 anos. Este limite foi escolhido por causa do risco obstétrico, já que após os 50, aumentam os casos de hipertensão na gravidez, diabetes e partos prematuros.

Outro fator que leva ao congelamento, é a menopausa precoce, um quadro clínico em que a mulher deixa de ovular e menstruar antes dos 32 anos de idade. Isso é considerado anormal já que o período natural para a falência ovariana é após os 40 anos.

“Sabe-se que a menopausa precoce pode se originar de vários fatores, como da própria genética, por exemplo. Desta forma, é importante que a mulher saiba identificar, no histórico da mãe e das avós, quando elas entraram na menopausa, pois há uma tendência que o cenário se repita”, pontua.

+ VEJA: Mente e corpo preparados para a gestação: acupuntura trata ansiedade de pacientes em tratamento de fertilidade

O especialista ressalta que independente dos fatores, é importante que mulheres com menopausa precoce possam preservar a sua fertilidade, congelando seus óvulos de forma preventiva. Assim, quando decidirem ter filhos, poderão usar os óvulos congelados, caso necessário.

Casos de mulheres que precisam se submeter a tratamentos oncológicos, como quimioterapia ou radioterapia, e que desejam ter filhos após a recuperação, têm a possibilidade de congelar os óvulos antes de iniciar o tratamento oncológico.

“Nestes casos, é fundamental avaliar primeiro o nível de agravamento da doença. Caso o câncer esteja em um estado avançado, e não for possível esperar por uma indução de ovulação, existe a possibilidade da retirada e o congelamento apenas de fragmentos de tecido ovariano. Assim, quando a mulher terminar o tratamento, estes fragmentos podem ser implantados novamente, para tentar a fertilização”, finaliza Frantz.


Sobre a Nilo Frantz: A Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, constrói uma trajetória de credibilidade e sucesso. Sua história é repleta de inovação, de responsabilidade e, principalmente, de vidas. Fundada em 2003, com o propósito de unir inovação e responsabilidade com a Medicina Reprodutiva por meio da disseminação do conhecimento e promovendo a acessibilidade aos tratamentos, a Nilo Frantz facilita o acesso ao tratamento de infertilidade, oferecendo novas unidades de atendimento e parcerias em outras localidades, além de propiciar atualização para profissionais identificados com a especialidade. A clínica conta além de Porto Alegre, com as unidades de Novo Hamburgo, São Paulo e IFE – Instituto de Fertilidade, unidade voltada ao atendimento de famílias com menor poder aquisitivo. A clínica também é organizadora do Simpósio Internacional, trazendo anualmente os maiores nomes da medicina reprodutiva do mundo para o Brasil. Com resultados equiparáveis às melhores instituições do Brasil e do mundo, a clínica é certificada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e acreditada pela REDLARA (Rede Latino Americana de Reprodução Assistida). http://www.nilofrantz.com.br