Brincar é uma das atividades mais importantes para o desenvolvimento cognitivo, emocional, físico e social de qualquer criança. Brincar é imaginar um mundo com diversas histórias e personagens, como super-heróis, princesas, monstros e muito mais. Portanto, brincar sozinho é essencial para a evolução das crianças e os pais não devem se sentir culpados se não participarem das brincadeiras dos pequenos.
Assim, os pais podem incentivar os filhos a brincarem sozinhos e a desenvolverem sua imaginação. “Reforço que o principal trabalho da criança é brincar. E um dos aspectos essenciais das brincadeiras é que elas estimulam a imaginação, isto é, constroem uma realidade, se inserem nela e vivem intensamente”, afirma o psicólogo da Clínica de Terapia Cognitiva AMI, Ary Maoski.
“No primeiro ano de vida, a criança faz brincadeiras sozinha explorando e manipulando objetos, propiciando o desenvolvimento dos seus órgãos sensoriais motores. Após esta etapa, a criança começa a construir coisas com objetos e brinquedos e começa a perceber que é capaz de interferir, criando coisas novas, seja na sua imaginação ou na realidade concreta”, explica o psicólogo.
Benefícios de deixar a criança brincar sozinha
No entanto, Maoski também ressalta que, conforme a criança amadurece, ela entra em um “mundo do faz de conta”. Assim, experimenta objetos e tem novas percepções do mundo ao seu redor.
O acompanhamento dos pais é, sim, importante. Por fim, caso o pequeno tenha alguma dificuldade em iniciar a brincadeira, os pais podem se envolver nas atividades iniciais. Depois, vai se distanciando aos poucos.
“Se a criança não tem vontade de brincar, se repete seguidas vezes, consideramos que seja adequado realizar acompanhamento e uma avaliação do que pode estar ocorrendo. Entender o momento pelo qual a criança está passando, reforçar os laços afetivos e estimular seu aprendizado é o nosso desafio como pais”, complementa o especialista.
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