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A mente afeta o corpo! Autora conta como descobriu e se curou de doença psicossomática ao assumir responsabilidade curativa

Rebeca Virginia relatou em seu livro por que decidiu assumir o controle de sua própria saúde e como isso a ajudou a lidar com uma doença psicossomática

Em seu livro de estreia, “Responsabilidade Curativa”, Rebeca Virginia mostra que conscientizar-se da influência que a mente tem no corpo é fundamental para a cura – Pexels/ Jonas Ferlin

Imersa em uma atmosfera holística, na qual é impossível compreender a parte sem ligá-la ao todo, a engenheira civil Rebeca Virginia resolveu difundir a experiência que a levou a assumir a responsabilidade pelo controle da própria saúde, procurando ajudar outras pessoas a trilharem o mesmo caminho. Com este objetivo nasceu o livro “Responsabilidade Curativa – Como a física quântica, a medicina holística, e as constelações familiares podem ajudar você a construir uma vida saudável”, que será lançado no próximo dia 31 de agosto, pela Editora Gente.

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O despertar de Rebeca para a possibilidade e o dever de se tornar responsável pela gestão de sua própria saúde, evitando ao máximo deixá-la nas mãos de outras pessoas, aconteceu em 2015, quando estava prestes a completar 70 anos de idade. A engenheira civil começou a apresentar algumas dores e inflamações que a levaram a ser diagnosticada com artrose.

Dos fatores preponderantes ao desenvolvimento dessa enfermidade, eu só tinha a idade e a suposta hereditariedade, e eu ainda atendia todos os itens recomendados para a prevenção. Entretanto para a minha incompreensão e indignação o diagnóstico foi de artrose. Conclusão: olharam para os sintomas e esquecera de mim”, destaca.

Desconfiada de que a causa para sua suposta doença era psicossomática, Virginia foi à procura de conhecimento que embasasse suas suspeitas e a fizesse fugir do destino sombrio que os médicos lhe impunham. “Comecei inscrevendo-me em uma especialização em psicologia analítica, participei de congresso sobre saúde quântica, fiz formação em ativismo quântico, fui para retiros de meditação, passei a praticar yoga, participei de cursos de reiki, me informei sobre a nova medicina germânica, participei de várias dinâmicas de constelações familiares e aprendi sobre diversas técnicas de terapias energéticas”, conta. Todo esse aprendizado serve como base teórica e prática para o que Virginia apresenta em seu livro.

Do pensamento sistêmico, a autora aprendeu que a função de cada parte só pode ser entendida a partir da organização do todo e que isso aplicado à fisiologia humana significa que o que acontece com cada órgão interfere diretamente em todas as funções do corpo. Da epigenética, Virginia descobriu que nossa expressão genética é diretamente determinada pelo ambiente em que vivemos, sobretudo, por nossa percepção dele. “É possível sim interferir na nossa evolução biológica”, afirma.

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Da física quântica, a engenheira civil extraiu que o universo é composto por ondas de possibilidades que se apresentam em forma manifesta (partículas) no ato de olhar do observador. Aliás, conforme destaca Rebeca no livro, compreender e aceitar a mecânica quântica é de fundamental importância para entender como a mente interfere na nossa vida. “Quando olhamos, colapsamos, ou seja, criamos a nossa realidade. O nosso olhar observador é que determina a nossa realidade”, destaca.

Porém, segundo Rebeca, o olhar do observador não se restringe ao olho físico, mas à capacidade de interpretação da realidade. Neste sentido, a autora se embrenha pelos caminhos da relação entre cérebro, mente, consciência, mostrando como, do ponto de vista quântico, pensamentos e emoções se entrelaçam modificando-se mutuamente. “Você pensa, sente como pensa e, ao fazer isso muitas vezes, passa a pensar como sente”. A autora destaca ainda como a transformação de sentimentos altera o modo de agir. “Novos sentimentos e emoções desencadeiam novos pensamentos que produzirão novos hábitos, novos sentimentos e novas emoções. Dessa forma, você sairá do ciclo fechado, cômodo e confortável e experimentará a espiral criativa para a evolução”, afirma.

Dando continuidade à tese de como pensamentos e sentimentos afetam o corpo, Rebeca cita em um capítulo de seu livro uma experiência realizada por um escritor e fotógrafo japonês que mostrou como pensamentos negativos e positivos influenciam de modo distintas moléculas de água. Além disso, ressalta como exames de ressonância magnética mostram que pacientes em estado vegetativo, com o mínimo de consciência, conseguem compreender o que está sendo dito a eles e acionar partes do cérebro relacionadas à coordenação.

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“O que podemos aprender com essas experiências? Se é o ‘olho’ do observador que determina a realidade e se esse olho é orientado pela mente/pensamento, que é energia psíquica e, ainda se, como foi comprovado a partir de exames de imagem, os pensamentos influem na parte motora do nosso corpo e na linguagem, é possível perceber a dimensão do poder dos nossos pensamentos”, diz a autora.

As memórias são peças fundamentais neste quebra-cabeça. Por isso, Virginia dedica a elas um capítulo inteiro de seu livro. “Estamos quanticamente emaranhados nessas memórias – de emoções, de medos, de mágoas, de acontecimentos traumáticos de conflitos históricos e familiares – e os estudos me permitem acreditar serem elas a causa da maioria dos nossos problemas que, por desconhecimento dessa dinâmica, não percebemos. Não podemos criar um novo futuro enquanto vivermos no passado”, afirma.

Memórias que impactam nossa fisiologia

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Nessa busca pelas memórias (que impactam verdadeiramente nossa fisiologia), são importantes instrumentos descobridores, segundo a autora, terapias como a constelação familiar e a nova medicina germânica. A primeira é uma abordagem da psicoterapia sistêmica fenomenológica, cujos focos são as relações familiares, afirmando que a causa que impede seus membros de ter uma vida plena pode estar nas memórias de questões familiares de gerações anteriores.

A segunda é a nova medicina germânica, cujo criador, o médico Ryke Geerd Hamer, associou a vivência de experiências traumáticas ao surgimento de enfermidades. De acordo com Hamer, diante de um choque traumático inesperado o cérebro interrompe suas funções biológicas normais do organismo e ativa um programa biológico especial para ajudar o indivíduo a lidar com a situação. “As enfermidades surgem de um conflito biológico não resolvido”, explica.

Importante para a cura também é a “fé quântica”. “O cérebro não distingue a imagem manifestada da imagem idealizada. Então se você visualiza a imagem do corpo curado, da saúde perfeita e aliá-la a uma emoção, o cérebro vai mandar essas mensagens para o seu corpo energético e o ‘milagre’ acontece”, afirma Virginia. A autora explica que a fé quântica deve considerar durante o processo de mentalização da cura os traumas emocionais e as bagagens pessoais que o indivíduo carrega. “Um conflito emocional se cura pelo emocional. Quando não levamos isso em conta e achamos que a solução está fora de nós, por exemplo, o sintoma continua, pois a causa permanece”, diz.

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Os últimos capítulos do livro são destinados às práticas que auxiliaram Virginia no seu processo de cura. No antepenúltimo capítulo da obra, a autora aborda a meditação, a qual considera uma preparação para o novo ser, e disponibiliza aos leitores um protocolo montado a partir de vários procedimentos meditativos selecionados por ela. Já o penúltimo capítulo do livro trata sobre terapias energéticas, cujos praticantes removem bloqueios, restauram o equilíbrio energético, com consequente redução do estresse e do desconforto físico, preparando o corpo físico e o corpo vital para a cura. Rebeca destaca três práticas: meditação, yoga e reiki.

E por fim, a autora exorta os leitores a reconhecerem e aceitarem a responsabilidade sobre a própria saúde e bem-estar. De acordo com Rebeca, para as pessoas conseguirem ser responsáveis por suas escolhas precisam entender como seus corpos físico e energético funcionam e se tornarem conscientes de quem elas são. Nesse sentido, elas precisam libertar o cérebro de seu condicionamento, idiossincrasias e convicções e também estar dispostas e corajosas para abandonar o que lhes causa dor. “Ninguém escolhe a doença. Ela acontece quando não estamos suficientemente presentes e conscientes, quando permitimos a mente condicionada a governar a vida”, conclui.