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O olho grego possui uma história milenar por trás – Phere/Pijarn Jangsawang

O filósofo grego Plutarco já dizia que o olho humano tinha o poder de liberar energias através de raios invisíveis capazes de matar crianças e pequenos animais. Ele também afirmava que algumas pessoas tinham esse poder mais aguçado e que podiam lançar maldições contra outras quando usavam seus olhos com intenções malignas. 

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A crença do olho turco, ou olho grego, como é mais conhecido, ultrapassa superstições e permanece intacta mesmo depois de milênios. O símbolo transcendeu fronteiras culturais, geográficas e religiosos, até chegar aos tempos atuais e permanece viva com o mesmo propósito: proteção conta os maus-olhados. 

Segundo historiadores, embora não seja fácil identificar a verdadeira origem deste símbolo, os primeiros registros do olho turco datam de 3.300 a.C., quando escavações arqueológicas na cidade de Tell Brak, na região da Mesopotâmia, onde hoje é a Síria, desenterraram objetos feitos em alabastro que remontam ao olho nazar, no entanto, o olho que conhecemos hoje é mais parecido com os encontrados durante escavações no Egito, usado entre povos do Mediterrâneo em 1.500 a.C. 

A lenda que fortaleceu ainda mais o uso do olho turco como um amuleto de proteção remonta a história de um sujeito que foi capaz de rachar uma rocha resistente através de seu olhar “carregado”. 

O que chama ainda mais atenção nesta tradição é que mesmo milênios depois dos primeiros registros, a crença permanece no imaginário de pessoas pelo mundo inteiro, tendo se exportado para diferentes regiões do planeta, e hoje, ele é tão popular que até se tornou um acessório de beleza, presente não apenas em amuletos, mas também em joias, pulseiras, colares, estampas de roupas e até na pele de pessoas que tatuaram o símbolo para garantir proteção contra os olhares invejosos e malignos.  
 

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