Quem fala que o Chanucá é o natal dos judeus está errado. Isso porque, apesar de a celebração acontecer em dezembro, não tem ligação com a festa cristã. Saiba mais:
O que é o Chanucá?
O Chanucá, que e também conhecido como Hanukkah, é uma festa judaica que dura oito dias. Sua importância não é tão grande quanto o Rosh Hashaná (Ano Novo) e o Yom Kipur (Dia do Perdão), mas, é uma das mais populares entre os judeus. Funciona assim: No primeiro dia, eles acendem a primeira vela do candelabro especial – chamado de Menorá – e recitam cânticos e bênçãos. Neste momento, ninguém pode deixar o local. Depois, até o oitavo dia, vão acendendo as outras velas, até resultar em oito.
Qual a origem do Chanucá?
Em 165 a.C., os macabeus (um grupo de judeus) expulsaram os gregos que dominavam Jerusalém. Apesar da vitória, o templo local estava em destroços e a Menorá estava quase se apagando. O problema é que só havia óleo para mais um dia. Apesar disso, o combustível durou por oito dias, que foi o tempo suficiente para produzir mais material. Assim, em agradecimento, passaram a celebrar o milagre.
Quais os costumes do Chanucá?
Entre os costumes, estão o de dar moedas para as crianças – inspirado no Purim – e o em que os pequenos brincam com o dreidel, um pião de quatro lados. Ganha a brincadeira quem aposta na letra que cair, já que há uma inicial da frase “Gimel Nun Hei Shin” em cada lado.
Ademais, os pratos que não podem faltar na mesa variam entre o sufganiots – um doce que lembra o sonho – e os latkes, que nada mais são que bolinhos de batata. Ambos são fritos em óleo, para fazer alusão ao milagre que manteve a Menorá acesa por tempo suficiente.
Leia também: Chanucá: a liberdade religiosa é o primeiro direito