Sete atividades que contribuem para a autonomia da criança com paralisia cerebral

Especialista dá dicas do que fazer dentro e fora do consultório para os pequenos com o espectro terem mais dependência dentro da medida do possível

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Segundo o Ministério da Saúde, duas a cada mil crianças nascidas possuem paralisia cerebral – Canva Equipes/herraez

A paralisia cerebral compreende um espectro de alterações neurológicas permanentes que comprometem a atividade motora e a postura, causando limitações funcionais, tais como alterações sensoriais, de percepção, cognição, comunicação e comportamentais. E, segundo o Ministério da Saúde, duas a cada mil crianças nascidas possuem paralisia cerebral. Sendo assim, chamamos a fisioterapeuta Juliana Bilhar para contar quais são as atividades que contribuem para a autonomia dos pequenos.

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Dentro do consultório

A reabilitação física é extremamente importante para uma melhor qualidade de vida. “Com a reabilitação, em conjunto com os tratamentos médicos, ela pode frequentar atividades esportivas, escolares e culturais, o que ajuda no desenvolvimento motor”, afirma. E, entre as principais atividades, estão a mobilidade articular, flexibilidade e fortalecimento muscular, além dos treinos funcionais e mobilidade precoce. “Com o suporte de peso ou mesmo nos andadores, a criança executa a movimentação corporal de forma ativa”, detalha.

Fora do consultório

Os reforços têm que continuar fora da clínica, então a profissional indica que os pais estimulem a criança através de atividades. “Desenhar com giz de cera, jogos de montar, bolas coloridas, brinquedos de encaixe ou jogos de que incentivem a criança a se mover, como morto vivo, pedalada no parque, boliche adaptado, entre outras opções que garantam a diversão e o engajamento. Assim como atividades rítmicas, como o dançar, podem ser muito motivadoras e estimular novas vivências”, exemplifica.

“Essas atividades contribuem para a coordenação motora e visomotora, desenvolvendo o raciocínio, o equilíbrio, a agilidade e a concentração. No caso da troca de passos, a criança é estimulada a sustentar o peso e melhorar o controle de tronco, aumentando a força e a e a amplitude dos movimentos”, conclui ressaltando.

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