Pesquisadores descobrem que Terra já viveu tempestade solar extrema
Recentemente, pesquisadores descobriram que o fenômeno já aconteceu neste planeta há muito tempo; clique e saiba mais
Recentemente, pesquisadores descobriram que o fenômeno já aconteceu neste planeta há muito tempo; clique e saiba mais
No dia nove de outubro deste ano, um centro federal dos Estados Unidos emitiu um alerta de tempestade solar grave e o assunto passou a ser tema das conversas entre diversas pessoas. Apesar da novidade, o fenômeno não é novidade para a Terra. Recentemente, pesquisadores descobriram que uma versão extrema já aconteceu. Como? Descubra abaixo:
O ocorrido, segundo a publicação no periódico Communications Earth & Environment, foi em 664 a.C. E você pode se perguntar como eles descobriram isso, se ainda nem tinha energia. A resposta está nas árvores. Isso porque elas acumularam carbono-14 – uma variante radioativa natural do carbono – nos anéis de seus troncos.
Para entender melhor, a atividade solar fez com que os prótons bombardeassem a atmosfera terrestre. Com isso, reações químicas se desencadearam e aumentaram a quantidade de isótopos radioativos. Ou seja, toda essa informação ficou registrada no anel formado naquele ano.
Por fim, para comprovar, os estudiosos também analisaram a presença do berílio-10, outro isótopo encontrado nos núcleos do gelo retirados das profundezas das geleiras. Assim, as chuvas e a neve prenderam a substância nas camadas. “Se os núcleos de gelo do Polo Norte e do Polo Sul mostrarem um pico no isótopo berílio-10 em um ano específico, correspondendo ao aumento de radiocarbono nos anéis das árvores, sabemos que houve uma tempestade solar”, esclareceu Irina Panyushkina, do Laboratório de Pesquisa de Anéis de Árvores da Universidade do Arizona.
A mesma especialista ressaltou que, se essa mesma tempestade solar ocorrer nos dias atuais, a tecnologia de comunicação sofreria com efeitos cataclísmicos.
As erupções de energia solar emitem partículas energéticas que viajam quase na velocidade da luz. Além disso, são liberadas ejeções de massa coronal. São essas nuvens de plasma que, por causa do seu campo magnético intenso, geram tempestades geomagnéticas na Terra.
Vale lembrar que as tempestades geomagnéticas, por sua vez, não são exclusivamente destrutivas – esse é o fenômeno por trás das auroras boreais. Porém, dependendo da sua intensidade, pode gerar efeitos adversos.
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