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Estudo aponta que exercício intenso pode tirar a fome; entenda

Published 29/10/2024
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Estudo aponta que exercício intenso pode tirar a fome; entenda - Canva Equipes/Jacob Lund

Você pode estar pensando neste momento: “Como assim um exercício que faz perder a fome? Não teria que ser o contrário?”. Pois é, também ficamos chocados com esta informação, mas segundo o estudo Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, exercício intenso pode tirar a fome. Entenda:

O estudo

Os cientistas reuniram 14 participantes. Oito deles eram homens e seis mulheres. Eles pediram para que jejuassem no período da noite e realizassem atividades físicas de vários níveis de intensidade. Enquanto isso, eles mediam o ácido lático e os níveis de grelina de cada pessoa, que é conhecida, por sua vez, como hormônio da fome.

Resultados

A publicação da revista científica ‘Journal of the Endocrine Society‘ mostrou que as mulheres tiveram quantidades maiores de grelina que os homens após o exercício intenso. “Descobrimos que exercícios de alta intensidade suprimiram os níveis de grelina mais do que exercícios de intensidade moderada. Além disso, descobrimos que os indivíduos se sentiam ‘menos famintos’ após exercícios de alta intensidade em comparação com exercícios de intensidade moderada”, contou a autora Kara Anderson. Já a intensidade moderada, por exemplo, não modificou os níveis de grelina.

Novas pesquisas

Apesar da descoberta, os estudiosos afirmaram que é necessário fazer mais investigações sobre o assunto para detalhar os efeitos das atividades físicas nos homens e mulheres. “O exercício deve ser considerado uma ‘droga’, onde a ‘dose’ deve ser personalizada com base nos objetivos pessoais de um indivíduo. Nossa pesquisa sugere que exercícios de alta intensidade podem ser importantes para a supressão do apetite, o que pode ser particularmente útil como parte de um programa de perda de peso”, concluiu Anderson.

Fazer exercício à noite atrapalha o sono?

Já ouviu alguém falar que fazer exercício à noite atrapalha o sono? Isso fez você excluir este momento livre da agenda para praticar alguma atividade física? Se sim, hoje, é o dia de descobrir se esta opinião é um mito ou verdade. Veja o que diz o estudo da Universidade de Otago, da Nova Zelândia, divulgado pela Agência Einstein.

A pesquisa, publicada na revista científica BMJ Open Sport & Exercise Medicine, avaliou o sono de 28 pessoas. Para chegarem às conclusões, os especialistas pediram para os participantes fazerem três minutos de exercícios simples de resistência – como agachamento na cadeira, elevação de panturrilha e elevação de joelho em pé. Esses foram distribuídos em intervalos de 30 minutos, por quatro horas, a partir das 17h. Nos outros dias, avaliaram o tempo de sono dessas mesmas pessoas que, dessa vez, ficaram sentadas o tempo todo antes de dormirem, o que é considerado sedentarismo.

Os resultados mostraram que, quando as pessoas testadas exercitaram-se, acabaram dormindo 29,3 minutos a mais que os dias em que ficaram muito tempo sentados. Ou seja, não houve diferenças significativas na eficiência do sono, e também não tiveram muitas interrupções fazendo com que despertassem. Os pesquisadores chamaram atenção ainda para o fato de que ficar sentado durante muitas horas seguidas pode resultar no aumento de diabetes, doenças cardiovasculares e até levar à morte. Veja a matéria completa clicando aqui.

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