Três definições do comportamento de alguém que interrompe pessoas que estão falando
Alguns especialistas decidiram tentar entender porque as pessoas fazem isso com as outras e chegaram à três definições
Alguém já te interrompeu enquanto falava e ficou se perguntando o motivo? Alguns especialistas decidiram tentar entender porque as pessoas fazem isso com as outras e chegaram à três definições. Entenda:
Três definições para alguém que interrompe uma conversa
Impulsividade: Certas pessoas possuem dificuldades para controlar seus impulsos ou esperar sua vez de falar, então elas podem acabar interrompendo a conversa sem perceber. Isso, inclusive, é bem comum em quem possui TDAH, já que a função do cérebro responsável por regular o comportamento fica com déficits.
Falta de escuta ativa: Um dos principais teóricos da psicologia humanista, Carl Rogers, aponta que para uma conversa fluir, sem pausas indevidas, ambas as pessoas têm que se envolver genuinamente na experiência uma da outra. Ademais, a escuta ativa deve ser praticada, pois está associada à maior empatia e entendimento nas interações sociais. Em contrapartida, a falta dela tende a levar às interrupções, pois, em vez de o que ouve prestar atenção, está pensando no que irá dizer quando a fala do outro acabar.
Entusiasmo: Uma pessoa muito animada pode também sentir o desejo de participar diálogo e acabar interrompendo, especialmente quando o tema a interessa. Na opinião dela, o fato de expor o pensamento será de grande valia para o tópico abordado. A psicóloga Barbara Fredrickson, por sua vez, realizou uma pesquisa e descobriu que as emoções positivas, como o entusiasmo, impulsionam a ação rápida e, muitas vezes, incômoda.
É normal falar sozinho com frequência?
“Nossa, nem dormi, o despertador já tocou.” Depois, no chuveiro, a água não esquenta. “Vai demorar muito”? Antes de ir ao trabalho, tem que mostrar um resultado ruim ao chefe. “Fico ensaiando comigo o que dizer até chegar o momento”. Estes são os relatos de um amigo que costuma falar sozinho e não quis se identificar. “Será que sou normal?”, pergunta, meio preocupado…
Muitos de nós já fomos pegos em algum momento falando sozinhos – ou com objetos inanimados. Este comportamento pode parecer engraçado… Porém, é saudável?
Segundo especialistas, a prática de falar consigo mesmo é, na maioria das vezes, vista de maneira positiva. É, portanto, um comportamento natural e tem diversos benefícios. Quem passa muito tempo sozinho pode se beneficiar ainda mais. Clique aqui para ler a matéria completa.
Leia também: Estudo mostra que filhos não herdam traços de personalidade dos pais
