Sonhe como uma garota: pesquisa mostra que meninas pensam mais em carreira que família
O estudo quis descobrir quais são os sonhos das mulheres de diferentes gerações; para isso, entrevistou 1.080 delas, que iam dos 18 aos mais de 50 anos

O estudo quis descobrir quais são os sonhos das mulheres de diferentes gerações; para isso, entrevistou 1.080 delas, que iam dos 18 aos mais de 50 anos
O estudo ‘Sonhe como uma garota: Uma análise intergeracional dos desejos femininos‘, feito pelo projeto Sonhe Como Uma Garota e o Think Olga, quis descobrir quais são os sonhos das mulheres de diferentes gerações. Para isso, entrevistou 1.080 delas, que iam dos 18 aos mais de 50 anos. Dessa forma, os institutos chegaram à conclusão de que as mais novas desejam muito mais construir uma carreira do que formar uma família. Entenda:
No texto de divulgação do mapeamento de desejos, há a seguinte citação: “Seguir sonhando exige força”, isso porque, de acordo com as entrevistadas, para imaginar como será seu futuro e planejá-lo, alguns fatores são necessários, mas o principal deles é o recurso financeiro. Além disso, o mesmo tópico é o foco de muitas, e os estudos e conquistas profissionais são o caminho para chegar a tal.
Sendo assim, o sonho do casamento e de construir uma família diminuiu nas meninas mais jovens em 10%, se comparado com as mulheres mais velhas. Enquanto isso, a carreira tornou-se o ponto central. E, com 14 pontos percentuais a mais contraposto com a média, as mulheres pretas sonham com a construção de uma carreira sólida.
Ademais, 47% das entrevistadas afirmam que continuam a imaginar seu futuro “por ter clareza de sua capacidade e por ter liberdade para tanto”, 38% desejam o “exercício de autonomia e tomar as próprias decisões”, já 24% “se motivam pelo apoio da família e amigos”.
As diferenças também surgem quando o assunto é de mãe para filha. As matriarcas, agora, querem dar continuação aos estudos para “cuidar e apoiar a família”. Ao mesmo tempo, 88% das descendentes atestam que podem sonhar mais que suas avós, e 65% delas têm a sensação de que seus sonhos são mais ambiciosos do que os das gerações que as antecederam.
Ao passo que algumas voam alto, outras também se privam de sonhar, e a falta de suporte dos familiares e pessoas mais próximas pode fazê-las desistir, mais especificamente, 25%. Para 70% das jovens também é mais fácil sonhar na infância, então a fase adulta acaba excluindo algumas vontades. E, por fim, a principal barreira de suas ambições é a falta de recursos financeiros.