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Síndrome da cabana: por que algumas pessoas não querem que o isolamento social acabe?

Sair de casa pode causar ansiedade e medo para algumas pessoas mesmo em um cenário sem a Covid-19

Veja como o medo de sair de casa está afetando algumas pessoas – Pixabay

A pandemia do novo coronavírus mudou a forma como nos relacionamos e confinou milhões de pessoas em suas casas sem uma previsão de saída. Tivemos que trabalhar de casa, fazer reuniões de casa e até nos entreter dentro de casa para evitar a disseminação da Sars-Cov-2. 

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Para muitas pessoas, o início do isolamento social trouxe uma série de angústias e uma vontade imensa de sair o mais rápido possível, no entanto, com o tempo, a casa se tornou o único lugar seguro no mundo e a angústia aumentava a medida que a quarentena se afrouxava.

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A síndrome da cabana pode ser caracterizada pela experiência de ansiedade e medo de sair de casa após longos períodos de isolamento social. No momento atual, o medo pode ser representado pelo receio de ser contaminado pelo vírus em uma ida ao supermercado ou, para algumas pessoas, esse medo pode prevalecer mesmo em um cenário no qual a Covid-19 já não seja mais uma ameaça.

Embora o termo síndrome da cabana, ou ‘cabin fever’ em inglês, esteja se popularizando agora, o fenômeno já é um velho conhecido por psicólogos do século passado, que perceberam, por volta de 1900, que trabalhadores norte-americanos tinham medo de sair após se isolarem em suas cabanas durante o período de inverno nos Estados Unidos.

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Os caçadores do norte do país sentiam irritabilidade, ansiedade, medo e angústia em terem que sair de casa após ficarem sozinhos se protegendo do longo período de frio rigoroso e sair de casa para voltar a se socializar gerava neles uma sensação ruim. 

Mais de cem anos depois, a síndrome da cabana voltou a causar alarde e muitas pessoas já manifestaram sentir os sintomas após se isolarem em casa para se proteger do novo coronavírus. Se você é uma destas pessoas, procure ajuda psicológica. 
 

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