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Por que temos que estar felizes o tempo todo? Entenda a diferença entre otimismo e positividade tóxica

Published 14/02/2022

Por que temos que estar felizes o tempo todo? Entenda a diferença entre otimismo e positividade tóxica - Freepik / cookie_studio

A gratidão está totalmente atrelada à felicidade? E se somos gratos, precisamos estar felizes o tempo inteiro? Assim como a felicidade em relação à tristeza, o otimismo só existe porque o pessimismo também está entre nós. Ou seja, não é possível ser feliz o tempo todo.

Por que temos que estar felizes o tempo inteiro, se passamos por desafios e dificuldades? Para Juliana Viveiros, espiritualista da plataforma iQuilíbrio, a positividade tóxica é quando existe uma imposição e obrigação de pensar positivo ou estar em um estado de felicidade o tempo inteiro. “Essa ideia de termos que agradecer porque sempre existem pessoas piores do que a gente, consequentemente nos leva também ao sentimento de culpa”, pontua.

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Diferença entre otimismo e positividade tóxica

Ser otimista é se adentrar a sentimentos como a perseverança, esperança ou até mesmo a confiança, mas lembrando que uma pessoa otimista também chora e tem seus momentos de fraquezas e tristezas. A diferença é que a pessoa sempre vai tentar entender seus sentimentos trazendo o lado bom das coisas, mas entendendo também que a vida é feita de diversos momentos, como a tristeza.  Agora, ser positivista ao ponto de ser tóxico, é não se permitir sentir o real.

Segundo Juliana Viveiros, a positividade em excesso pode trazer alguns danos psicológicos. Primeiro, a sensação de culpa ou de incapacidade por não conseguir ser positivo.

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“Comparar sua vida com as demais, principalmente no virtual, traz um sentimento de ansiedade e tristeza, e muitas vezes ocorre também a explosão de tanto se forçar a estar feliz, simplesmente porque não se consegue mais fingir ou mentir, causando o que pode ser chamado surto”, conta.

Ninguém está falando que você não pode ser positivo, mas abraçar e entender suas limitações é importante. O segredo é se permitir a entender todos os sentimentos sem anulá-los ou se envergonhar de algo. Estar feliz ou triste não é a mesma coisa que “ser” feliz ou triste.

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Juliana Viveiros ainda explica que vivemos em um mundo onde os rótulos são tão importantes e ditadores do que o que realmente mostramos ser. Esquecemos que muito além do que as pessoas veem por fora, existe o dentro. E esse interno, nossos pensamentos, traumas, emoções, lembranças, esse emaranhado de sentimentos faz com que sejamos o que somos hoje. 

Procure sempre respeitar o espaço e o limite do outro. Saiba compreender e ter empatia pelos sentimentos que não são do seu costume. Saiba reconhecer suas dificuldades e lembre-se de agradecer até mesmo pela tristeza que te invade sem ao menos ter um verdadeiro porquê. Nunca se esqueça: você só conhece a alegria, a saudade, a risada, porque um dia sofreu, chorou ou se decepcionou.

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