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O objeto que se aproxima da terra pode ser uma tecnologia humana da década de 60 – Pixabay

Em agosto deste ano, astrônomos descobriram que nosso planeta terá mais um novo objeto para fazer companhia à lua, no entanto, o que ficará temporariamente conosco está causando dúvidas entre cientistas, já que ele pode não ser um asteroide, mas uma criação humana. 

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Diferentemente da maioria dos asteroides – que passam rapidamente próximo ao planeta, mas se afastam rapidamente – o 2020 SO, como foi chamado pelos cientistas, ficará um tempo pairando sobre nossa órbita a partir de outubro deste ano até 2021.

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Objetos como este são chamados de miniluas, já que ficam temporariamente em nossa órbita, como se fossem satélites, mas estes fenômenos não são tão raros assim: entre 2006  e 2007, a Terra teve a companhia da minilua 2006 RH120; em 2018 e 2020 outra minilua, a 2020 CD3, também esteve por aqui.  

Em entrevista à CNN internacional, o chefe do Centro de Estudos de Objetos Perto da Terra da NASA na Califórnia, Paul Chodas, disse que suspeita que a nova minilua que está se aproximando é, na verdade, lixo espacial da década de 1960.

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Suspeito que este objeto recém-descoberto 2020 SO seja um antigo foguete impulsionador porque está seguindo uma órbita em torno do sol que é extremamente semelhante à da Terra, quase circular, no mesmo plano, e apenas um pouco mais longe do sol em seu ponto mais distante”, disse Chodas

Depois de notar que o 2020 SO tem características de uma criação do homem, cientistas chegaram a conclusão de que o objeto pode ser pedaços de um foguete lançado em 1966 no estágio Centauro. Se realmente for isso, fica evidente que o lixo espacial pode sobreviver no espaço por muito tempo. 

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