Pesquisadores descobrem motivo dos coágulos causados por vacinas e afirmam que há como corrigi-las
Vacinas da AstraZeneca e da Janssen foram associadas ao surgimento de coágulos raros
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Boas notícias começaram a surgir em relação às vacinas que provocaram preocupação por conta da associação com o surgimento de coágulos raros.
Cientistas da Universidade Goethe, em Frankfurt, na Alemanha, afirmam ter descoberto o motivo que provoca o surgimento de coágulos raros associados às vacinas de Oxford/AstraZeneca e da Janssen, da Johnson&Johnson. O melhor é que segundo os pesquisadores, o problema pode ser corrigido.
Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, o líder do estudo e professor da universidade responsável pelo estudo, Rolf Marschalek, afirmou que os vetores de adenovírus dos quais os dois imunizantes fazem uso para fornecer a proteína spike do Sars-Cov-2 vírus no corpo são os responsáveis por provocar os raros coágulos em alguns pacientes.
Rolf ainda afirmou que é possível reverter o problema se os desenvolvedores da vacina modificarem a sequência da proteína para evitar que ela se divida. Ainda de acordo com o estudo, um em cada 100 mil indivíduos acaba desenvolvendo os coágulos porque as proteína se agrupam, ou se separam, criando versões mutantes incapazes de ligar a membrana celular. Essas proteínas mutantes flutuantes se distribuem aleatoriamente pelas células do paciente.
Risco de coágulo é muito mais alto na covid do que por conta da vacina
Embora exista o risco do desenvolvimento de coágulos por conta das vacinas da Oxford/AstraZeneca e da Janssen, da Johnson&Johnson, cientistas reforçam que as chances são mínimas e destacam que há um risco muito maior de coágulos sanguíneos cerebrais na covid-19 do que nas vacinas contra a doença.
A rara reação de coagulação do sangue foi registrada em 309 das 33 milhões de pessoas nas quais foi aplicada a vacina AstraZeneca no Reino Unido. Dentre os pacientes que desenvolveram coágulos 56 morreram.
