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Pandemia faz explodir o uso de bikes na França e governo destina € 200 mi para o ciclismo urbano

Nova Amsterdã?! Governo francês pretende perpetuar a tendência da adoção do ciclismo urbano pela população

A França está vivenciando um fenômeno no ciclismo urbano – Pexels

A pandemia do novo coronavírus trouxe impactos negativos para países de todo o mundo e a população precisou mudar alguns hábitos para evitar a disseminação do vírus. 

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Em alguns países, estes hábitos incluíram a inserção da prática do ciclismo urbano como maneira de se manter ativo durante o isolamento social ou até como um meio de transporte. 

Na França, a população está vivendo um boom de bicicletas e o que parecia ser comum em cidades pequenas, como Estrasburgo, que começou com a moda das bicicletas, já se espalhou para cidades maiores como a capital francesa, Paris. 

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Segundo informações da associação de Vélo & Territoires, o número de ciclistas aumentou 67% em um ano em Paris, 26% em Lille e 24% em Lyon e a tendência é que cada vez mais franceses abandonem os carros para viagens curtas e adotem a bike como meio de locomoção. 

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Andar de bicicleta é mais do que uma tendência, é um modo de vida. É um esporte nobre. Estamos pressionando para perenizar seu uso”, disse Guillaume Koch, diretor de marketing da marca americana Cannondale em entrevista à RFI. 

Diante deste novo fenômeno, o governo da França decidiu incentivar ainda mais esta mudança comportamental da população e anunciou neste mês que destinará € 200 milhões (R$ 1,2 bilhão) para o ciclismo urbano. 

O plano de retomada econômico apresentado pelo país no início do mês também inclui ajudar famílias humildes com até  € 200 (R$ 1,2 mil) para a compra de bicicletas elétricas. O valor é maior do que o auxílio de € 50 (R$ 319) dado aos franceses no início do ano para que a população reparasse suas bicicletas. 
 

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