Publicidade

Medicina funcional: como a alimentação com base genética aumenta a qualidade de vida

“A medicina funcional atua com uma abordagem individualizada, baseada no conhecimento do organismo de cada indivíduo”, explica Dr. Pedro Andrade, entusiasta da medicina funcional

Medicina funcional: como a alimentação com base genética auxilia aumenta a qualidade de vida – Divulgação/ Freepik

Nosso corpo é como uma máquina que funciona de maneira singular, de acordo com alguns fatores pessoais, como: a nossa genética, o ambiente em que vivemos, nossas emoções, práticas e hábitos. Para que esta máquina funcione com a sua capacidade máxima, é necessário que todas as peças funcionem corretamente e em sintonia. É justamente este o princípio da medicina funcional que, diferente das outras áreas da medicina que “divide o paciente” dentro de suas especialidades, como neurologia e cardiologia, vê o paciente como um todo. Seu objetivo é prevenir doenças e tratar as já existentes não com intervenção medicamentosa, mas com uma mudança na alimentação e estilo de vida.

Publicidade

“A medicina funcional atua com uma abordagem individualizada, baseada no conhecimento do organismo de cada indivíduo. Para nós cada pessoa é única, e nossa conduta não poderia ser diferente. Avaliamos fatores como sua genética, seus exames bioquímicos, seus objetivos, seus gostos e sua cultura para elaboração de todo seu tratamento. Combinamos várias áreas da medicina como imunologia, endocrinologia, nutrologia, psiquiatria e várias outras, a práticas terapêuticas complementares como fitoterapia, psicologia, homeopatia, hipnose clínica, por exemplo. Tudo isso para que você alcance a saúde em sua totalidade” explica o Dr. Pedro Andrade, entusiasta da medicina funcional e fundador da Clínica Pedro Andrade, referência em medicina e nutrição de precisão.

+++ Quantidade saudável de passos por dia varia de acordo com a idade, afirma estudo

+++ Cena de avô abraçando netos pela primeira vez em 8 anos após sofrer AVC viraliza

Medicina funcional: Saiba como a alimentação com base genética pode auxiliar na saúde e aumentar a qualidade de vida

Através da genética de cada indivíduo é possível descobrir como funciona o seu metabolismo, sua predisposição para doenças como a diabetes, hipertensão, ansiedade, e como está a absorção das vitaminas. Conhecer o perfil genético de cada pessoa possibilita uma abordagem específica para controle de peso e de doenças, promovendo uma melhor qualidade de vida. “A partir da alimentação é possível influenciar os genes na produção de substâncias que podem ajudar na sua qualidade de vida. A nutrigenética é uma das áreas que temos em nossa clínica que investiga quais são as necessidades nutricionais com base no código genético de cada um. Até mesmo o seu risco de desenvolver doenças é levado em consideração na hora da elaboração de seu plano alimentar”, explica Dr. Pedro.

Publicidade

Publicidade

Segundo o especialista, “cada vez mais a ciência vem comprovando a relação entre os hábitos alimentares e a prevenção ou tratamento de doenças crônicas.” Isto ocorre por meio do que é chamado de silenciamento dos genes. Através da identificação de determinado gene, o profissional, nutricionista ou nutrólogo, consegue estabelecer um plano alimentar para que ele não se manifeste. Como, por exemplo, os genes MTHFR e SOD2, que estão diretamente relacionados com a enxaqueca genética. “Para silenciar estes genes a estratégia é aumentar o consumo de alimentos ricos em vitamina B9, como vegetais verdes escuros, ovos, peixes, feijão e beterraba. Aumentamos também o consumo de alimentos antioxidantes como açaí, chocolate amargo, cacau e brócolis. Também elevamos o consumo de alimentos como castanhas, fígado e sementes que são ricos em selênio, zinco, manganês e cobre”. Uma vez que esta dieta específica é feita e equilibra a necessidade do organismo, ainda que seja presente no DNA, o gene não se expressa, não desenvolvendo a doença e os efeitos no paciente.

As estratégias para silenciamento dos genes através da alimentação, funcionam para o cuidado de diversas doenças, como, Ansiedade, Depressão, Desnutrição, Queda de cabelo, disbiose, síndrome do intestino irritável, TDAH, Gastrite, Resistência Insulínica, SOP, Enxaqueca crônica, Diabetes, Infertilidade feminina e masculina, disfunção erétil, dor crônica, fadiga crônica, Alzheimer.

“Podemos dizer que a genética representa 20% do funcionamento do corpo, 80% é sua alimentação e seu estilo de vida. Como já dizia Hipócrates, há mais de 2.400 anos atrás: “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”. O seu estilo de vida e os seus hábitos alimentares estão diretamente ligados com a qualidade e longevidade de sua vida”, pontua Dr. Pedro. 

Publicidade