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Estudo revela que Machu Picchu é mais antigo do que se pensava

Cientistas da Universidade de Yale (EUA) chegaram nesta conclusão depois de avaliar a “idade” de 26 corpos enterrados no cemitério de Machu Picchu

Cientistas descobriram que Machu Picchu é mais antigo do que sabiam – Unsplash/ Willian Justen

Um novo estudo liderado por cientistas da  Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e publicado na revista Antiquity constatou que a cidadela Inca de Machu Picchu, no Peru, é muito mais antiga do que se pensava. 

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Um comunicado publicado nesta terça-feira, 3, pelos pesquisadores revelou que uma das construções mais misteriosas da humanidade foi ocupada por volta de 1420-1530 d.C, muitas décadas antes do que acreditava-se. A constatação é fundamental para entender porquê a civilização Inca se tornou a mais poderosa no período pré-colombiano. 

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Richard Burger, professor de antropologia da Universidade de Yale e líder do estudo, contou que sua equipe chegou neste resultado depois de datar restos humanos presentes no cemitério da cidadela. Eles usaram uma técnica de datação por radiocarbono em 26 corpos de indivíduos encontrados durante escavações em 1912. 

Antes da descoberta, antropólogos acreditavam que Machu Picchu havia sido construída depois de 1450 d.C. “Este é o primeiro estudo baseado em evidências científicas para fornecer uma estimativa para a fundação de Machu Picchu e a duração de sua ocupação”, disse Richard. 

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Embora cientistas já tenham descoberto muitas características de antigas civilizações, o povo Inca ainda é um dos mais estudados e sua forma de organização social ainda é um mistério. 

 

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