Nas últimas semanas, o surgimento de uma nova variante do coronavírus com pelo menos 50 mutações preocupou o mundo em uma possível nova onda da doença. Porém, como avanço dos estudos acerca da Ômicron, pesquisadores vêm tendo uma visão otimista: ela pode representar uma boa notícia.
Especialista alemão diz que Ômicron pode ser menos letal que outras variantes
O futuro ministro da Saúde da Alemanha, Karl Lauterbach, disse que talvez essa variante seja um “presente de Natal antecipado”. A afirmação pode parecer pesada, mas tem um esclarecimento: o professor e estudioso explicou que a Ômicron tem tantas mutações — 32 apenas na proteína spike, que é o dobro do Delta. Esse número pode indicar que, quem pegar a doença, pode apresentar sintomas muito menos graves.
Desde que a nova cepa foi descoberta até o momento, todas as pessoas que se contaminaram por ela não apresentaram nenhum sintoma grave. Não houve nenhuma morte, sem necessidade de internação hospitalar.
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Outros estudiosos também têm uma ideia parecida com a de Lauterbach. Segundo eles, a perspectiva é que não haja tantas complicações com a doença. Especialista sul-africano em doenças infecciosas, Salim Abdool Karim disse que as vacinas devem ser altamente eficazes. “Com base no que sabemos e como as outras variantes de preocupação reagiram à imunidade da vacina, podemos esperar que ainda veremos alta eficácia para hospitalização e doenças graves, e que a proteção das vacinas é provavelmente permanecerá forte.”