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Elmo: capacete criado no Ceará reduz em 60% necessidade de internação em leitos de UTI

O equipamento é um mecanismo de respiração artificial não invasivo que evita a intubação

Cientistas do Ceará criaram equipamento que salva vidas em tempos de pandemia – Divulgação/ Secretaria de Saúde do Ceará

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou neste mês a produção em escala industrial de um equipamento recém criado que pode salvar muitas vidas diante da crise do novo coronavírus. 

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Elmo, como foi nominado, é uma espécie de capacete que funciona como um mecanismo de respiração artificial não invasivo capaz de reduzir em até 60% a necessidade de internação em leitos de UTI de pacientes com insuficiência respiratória causada pela Covid-19. 

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O capacete evita a intubação do paciente e barateia o tratamento da doença, já que é feito com materiais relativamente simples como o silicone e PVC. Além disso, o equipamento não expele gás carbônico no ambiente e segundo cientistas, é fácil de ser manuseado por médicos. 

“O Elmo é um feito importante para o país. O projeto foi desenvolvido em tempo recorde, apesar de não queimar etapas e cumprir todas as exigências dos órgãos de pesquisa e regulação. Meu sentimento é de gratidão ao trabalho incansável de todos os envolvidos, o que vai permitir logo o atendimento de pacientes”, disse Paulo André Holanda, diretor do Senai Ceará durante a abertura de um webinar.

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O equipamento foi idealizado por Marcelo Alcântara superintendente da ESP (Escola de Saúde Pública do Ceará), durante abril deste ano, após a instituição sugerir propostas alternativas para o tratamento de doenças que provocam insuficiência respiratória.

Ao todo, 9 protótipos foram criados, no entanto, o Elmo destacou-se entre os outros equipamentos sugeridos após ser testados em voluntários no Laboratório Elmo. O projeto acabou recebendo o apoio do governo do Ceará e diversas instituições do estado. 

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