No dia 20 de julho é comemorado o Dia do Amigo, uma data que nos ajuda a homenagear as pessoas que estão do nosso lado, torcendo, apoiando e ajudando. Mas devido à pandemia da COVID-19, o contato físico e os encontros não são mais possíveis e se tornaram inadequados, já que podem transmitir o vírus.
“O brasileiro não é mais o mesmo: não se vê mais abraços e beijos a toda hora em amigos pessoais, quando sentem vontade de demonstrar carinho ou comemorar alguma conquista. A população passou a amar por ligações de vídeo ou áudios. O isolamento levou o contato e a vida social, mas trouxe a percepção de que é necessário amar e sentir saudades”, reflete o terapeuta Ricardo Amarante.
Os amigos, que antes estavam 24 horas no dia a dia, hoje já não são mais presentes. Mensagens e ligações podem não ser tão recorrentes e o sentimento de esquecimento podem afetar ambos os lados. Em momentos instantâneos e correria na quarentena, onde multitarefas são empregadas, é fácil esquecer daquelas pessoas que amam e amamos.
A FORÇA DE UM ABRAÇO
De acordo com o terapeuta, um abraço, quando bem intencionado, envolve trocas de energia e renovação; por isso que quando nos sentimos tristes, um abraço dos melhores amigos podem fazer com que o dia se transforme em algo diferente do que está sendo. Amarante comenta que “todo abraço nos leva de volta para relembrarmos a unidade do ser que somos.”
Ricardo Amarante, além de terapeuta é idealizador da Ramarante e aplica exercícios com os princípios da medicina tradicional chinesa, chamado Lian Gong (criado para prevenir e tratar doenças da “vida moderna”). Ele acredita que esses momentos que estamos vivendo servem para ensinar algo e mostrar uma nova possível realidade.
ALIVIE O STRESST – VIRTUALMENTE – COM UM AMIGO
Ricardo diz que essas práticas corporais “quando praticamos juntos com amigos, mesmo que on-line, um ajuda o outro a não desanimar”. Por isso, o terapeuta separou alguns exercícios simples que podem ser feitos com os amigos virtualmente.
Os três primeiros exercícios das 18 Terapias Anterior do Lian Gong, são indicados para dores nos pescoços, que aumentam devido ao estresse:
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Movimento da cabeça com a nuca ereta:
Deixe os pés separados na largura dos ombros, mãos na cintura e olhar à frente. Rotacione a cabeça à esquerda e volte à postura inicial. Rotacione a cabeça para a direita e retorne para a postura inicial. Estenda a cabeça para cima e depois volte à posição inicial. Flexione a cabeça para baixo. Volte para a posição inicial e solte os braços ao longo dos corpos. Finalize com os pés separados na largura dos ombros, mãos na cintura e olhar para frente.
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Puxar o arco, olhar à direita e à esquerda
Deixe os pés separados na largura dos ombros, cotovelos soltos e palmas formando um triângulo com os indicadores e polegares defronte do rosto. Olhe para frente e afaste os braços para os lados, cerrando as palmas, olhando para a mão esquerda até os antebraços ficarem paralelos ao tronco e perpendiculares ao chão. Volte à postura inicial, abrindo as palmas e olhando para a mão esquerda. Repita a ação olhando para a direita. Abra as palmas olhando para a mão direita e volte à postura inicial. Finalize com os braços ao longo do corpo
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Estender as palmas para cima
A posição inicial é feita com os pés separados na largura dos ombros, braços flexionados junto ao corpo e punhos posicionados na altura dos ombros. Olhe para o punho esquerdo e estenda os braços para cima abrindo as mãos e olhando para a palma esquerda. Deixe os braços esticados próximos das orelhas e palmas estendidas acima da cabeça e voltadas para a frente. Recolha os braços, fechando as mãos olhando para a palma esquerda e deixe os punhos posicionados ao lado dos ombros. Repita a ação para o lado direito. Finalize abaixando os braços ao longo do corpo.
Para finalizar, Ricardo Amarante deixa uma dica: “No momento presente, demonstrar o amor e o afeto com palavras são mais importantes. Hoje estamos sem abraços mas lembrem que sempre fluímos juntos, mesmo que separados”.