Publicidade

”Beijar virou símbolo de liberdade após dois anos de pandemia”, diz psicóloga no Dia do Beijo

Para a psicóloga Maria Rafart, a pandemia tirou das pessoas a possibilidade de se aproximarem; o beijo, hoje, significa libertação. Saiba mais

”Beijar virou um símbolo de liberdade após dois anos de pandemia”, diz psicóloga no Dia do Beijo – Foto de Vera Arsic no Pexels

O Dia do Beijo é comemorado anualmente em 13 de abril. Devido ao uso de máscaras e do distanciamento social provocados pela pandemia da covid-19, a celebração foi ofuscada nos últimos dois anos, principalmente para os solteiros. Com o fim das medidas restritivas, o beijo voltou novamente à cena.

Publicidade

Beijar virou um símbolo de liberdade após dois anos de pandemia

Para a psicóloga Maria Rafart, a pandemia tirou das pessoas a possibilidade de se aproximarem. O beijo, que antes significava intimidade, passou a ser símbolo de uma velada e poderosa ameaça à própria vida.

+++ No Dia do Beijo, Daniel homenageia Hebe Camargo e relembra: ”Selinho especial”

“O vírus podia estar na simples proximidade que o outro tinha de nós. Retomar a possibilidade da proximidade, com o fim da obrigatoriedade das máscaras, é o retorno do lugar psíquico da proximidade como coisa positiva”, disse a psicóloga.

“Beijar uma pessoa no rosto, após dois anos de comportamento controlado e restrito, aparece agora como um símbolo de liberdade e de que sim, o outro não está lá para ser perigoso. Somos seres gregários, e podemos assumir isso com um simples beijo”, disse a psicóloga”, continuou.

Publicidade

+++ Como não deixar o medo de mudanças te paralisar? Psicóloga aconselha

Rafart ainda explica que, na psicologia, determinados rituais surgem cheios de simbologia, que afetam a vida psíquica das pessoas.

“O ritual do cumprimento, acompanhado do beijo, é um poderoso exemplo do quanto os gestos podem ser cheios de significados. Beijar significa deixar as defesas para trás, e colocar-se de forma aberta diante do outro. Beijar é intimidade. Beijar é largar o que se tem de preconceito, e integrar o outro a nós mesmos”, finaliza.

Publicidade

+++ MINDFUL EATING: Uma prática para quem quer aprender a não comer suas emoções o tempo todo