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6 dicas para lidar com os momentos de ”birras” das crianças

Telma Abrahão, educadora Parental, especialista em Inteligência Emocional, indica como os pais devem agir diante dessa reação dos pequenos

Lidar com os momentos de birra das crianças não é fácil, mas algumas dicas podem ajudar nesse processo – Freepik

A birra costuma ser é a queixa número #1 dos pais. Lidar com a birra não é fácil, mas é inevitável, o comportamento faz parte do desenvolvimento de seu filho. Se tantos adultos ainda não sabem lidar com o que sentem, imagine as crianças que possuem um cérebro ainda imaturo, não é mesmo?

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Segundo Telma Abrahão, Educadora Parental, especialista em Inteligência Emocional e em perfil comportamental, e autora do Best Seller “Pais que Evoluem”, as birras não devem ser vistas como algo terrível, mas sim como parte do desenvolvimento cerebral e emocional do ser humano.

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“Quando compreendemos que as birras não são um ataque contra nós, mas sim uma forma desesperada de lidar com a frustração que as crianças sentem, da única forma que conseguem, e de buscarem a nossa atenção, mesmo que de forma negativa, tudo muda. Somos o adulto dessa relação e, portanto, cabe a nós ajudarmos nossos filhos a saírem do desespero que esses momentos geram ao invés de nos desesperarmos mais do que eles”, explica a especialista.

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Geralmente, os principais motivos das birras são: necessidades emocionais não atendidas, geradas pela falta de tempo de qualidade com pais, conexão e afeto; necessidades físicas não atendidas, como cansaço, sono e fome; e a imaturidade neurológica, uma vez que a criança possui um cérebro imaturo e não sabe lidar com o que sente.

Confira as seis dicas listadas por Telma para lidar com esses momentos de birras, sem perder o controle:

1-      Evite ensinar o que fazer ou como agir: nesse momento as crianças não escutam o que falamos, elas estão dominadas pelas emoções;

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2-      Não grite: Isso só vai piorar a situação e prolongar a crise, pois as crianças ficam ainda mais desestabilizadas;

3-      Não ameace abandono: frases como “vou embora, não aguento mais”, são levadas a sério pela criança, que acredita no que escuta e se desespera ainda mais;  

4-      Mantenha a calma: fique perto em silêncio, mude de ambiente, demonstre empatia e mantenha nos limites;

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5-      Valide a emoção: apoie seu filho nesse momento.  Use frases como “tudo bem sentir raiva, eu também sinto às vezes. Quando se acalmar conversamos”;

6-      Fique emocionalmente disponível: é importante que os pais fiquem disponíveis para ajudar seu filho a lidar com o que sente, a educação emocional deve começar em casa e no dia a dia e existem inúmeras oportunidades para ensinar os pequenos a lidarem com o que sentem.

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Sobre a autora

Telma Abrahão – Educadora Parental, especialista em Inteligência Emocional e em perfil comportamental. Fundou a escola de pais Positive Parenting Education, localizada na Flórida, nos Estados Unidos, onde vive com sua família e dedica todos os seus esforços para levar aos pais a importância da reeducação emocional na construção de uma maior conexão na relação com os filhos. É formada em Biomedicina há mais de 20 anos e uma das pioneiras no Brasil a unir ciência a educação dos filhos.