Um dos maiores desafios da maternidade chega quando, ao parir um bebê, precisamos nos encontrar de novo. Dentre tantas descobertas que essa nova fase da vida traz, as questões fisiológicas e emocionais têm grande peso na adaptação e devem ser vistas como um momento importante, que requer atenção e cuidado.
A realidade do puerpério
Além de todo o esforço físico e exaustivo que cuidar de um bebê requer, acolher as emoções que surgem nesse período é fundamental para lidar de maneira mais leve com tantas mudanças, entendendo que durante essa fase de adaptação, muitas mulheres se sentem tristes, perdidas e muito cansadas.
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É uma jornada que exige paciência para lidar com o “não saber” e coragem para enfrentar esse novo mundo até então desconhecido. São muitas as recompensas que recebemos através do amor incondicional que invade o coração com a chegada de um bebê, mas ainda assim, é impossível romantizar um período de tantas provações.
Sanidade em meio ao caos (passageiro)
Ao nível psicológico, lidar com tantas dúvidas, sentimentos e questionamentos faz desse período um tanto confuso e desafiador. As alterações hormonais intensificam ainda mais esse processo e podem contribuir para mudanças no humor e aumento da insegurança da mulher para se adaptar as demandas do bebê.
A amamentação, embora aumente a conexão entre a mãe e o bebê, pode demorar a se estabelecer, pois, em sua primeira fase, há chances de ocorrer fissuras mamárias, empedramento do leite, além de outros fatores que interferem no psicológico da mulher.
+++ Afirmações positivas pela manhã, gratidão e coração aberto: ”Renove-se a cada amanhecer”
É um período de muito aprendizado e exige doação, auxílio e conhecimento. Sabendo da importância do aleitamento materno, passar por esse período de adaptação faz com que o puerpério se torne ainda mais desafiador, visto que a dor e a exaustão, na maioria das vezes, fazem parte desse processo.
Tendo consciência de que essa é uma fase passageira, tudo pode se tornar mais leve e tranquilo. São muitas as transformações que acontecem em uma rápida velocidade, mas são encantadoras as descobertas e a vida que se reorganiza com ainda mais amor após a chegada do bebê.
“Tudo passa”. Esse é o mantra mais verdadeiro da maternidade. Respirar fundo e viver um dia de cada vez é muito importante para manter a sanidade em meio ao caos do puerpério e aproveitar cada momento que é único e passageiro.
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Muito tem se falado sobre a importância do autoconhecimento… Mas como chegamos a ele? A essa resposta que Marina Repetto, nutricionista (do corpo e da alma) e especialista em Ho’oponopono, nos guiará em sua coluna aqui na Bons Fluidos Digital todas as sextas-feiras.