Alergia e intolerância alimentar: como a homeopatia pode te ajudar

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 200 a 250 milhões de pessoas sofrem com alergia a algum tipo de alimento

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Na intolerância alimentar, o alimento não é digerido como deveria. Por isso, os sintomas se manifestam no sistema gastrointestinal – Canva Equipes/pixelshot

Tenho percebido o quanto tem crescido a quantidade de pessoas intolerantes ou alérgicas a alimentos – isso é preocupante. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 200 a 250 milhões de pessoas sofrem com alergia a algum tipo de alimento. Essa condição alérgica atinge principalmente a faixa etária entre 0 e 6 anos, em torno de 5% a 10% dessa população. Com o aumento da idade, essa porcentagem diminui, mas isso varia de acordo com o fator desencadeador.

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A alergia é um processo muitas vezes silencioso e que pode se manifestar depois da ingestão direta ou indireta de alguns alimentos, causando quadros leves ou até graves como a anafilaxia (reação alérgica aguda) e quadros graves podem ser até mesmo fatais, como o que ocorreu em outubro de 2023 com a médica Kanokporn Tangsuan, de 42 anos, após ela sofrer uma reação alérgica grave em um restaurante do Walt Disney Resort, na Flórida. Ela era alérgica a laticínios e nozes e o garçom informou que a comida era livre desse produto, só que não… A alergia é assunto sério e é essencial saber identificar e prevenir da maneira correta!

Há uma diferença entre intolerância e alergia alimentar, a principal é o tipo de resposta do organismo após o contato com o alimento, assim como a velocidade com que os sintomas aparecem e a frequência. A intolerância é bem mais comum do que a alergia alimentar, inclusive, afetando pessoas sem antecedentes ou histórico familiar. E, na maioria das vezes, aparece em adultos. Já a alergia alimentar – que muitas vezes é um problema hereditário – é mais frequente na infância e se manifesta desde criança.

Na intolerância alimentar, o alimento não é digerido como deveria. Por isso, os sintomas se manifestam, principalmente, no sistema gastrointestinal. As intolerâncias mais comuns são a intolerância ao glúten (a proteína do trigo), presente em alimentos como pães, massas, doces, cervejas, entre outros e a intolerância à lactose (o açúcar do leite), existente, principalmente, no leite de vaca e derivados (manteiga, queijo, creme de leite, entre outros).

A alergia alimentar é uma resposta anormal do sistema imunológico a um determinado alimento, onde ele é visto pelo organismo como um agente agressor. Quando a pessoa o consome, o organismo passa a produzir anticorpos no mesmo momento, trata-se de uma doença decorrente de uma resposta imunológica anômala, desencadeada após ingestão com determinado alimento. Cerca de 80% das reações alérgicas alimentares são desencadeadas pelo consumo de leite, trigo, soja, ovos, oleaginosas (como castanhas e amendoim), peixes e frutos-do-mar.

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Cada tipo de alérgeno (proteína do alimento causadora da reação) gera uma resposta imunológica, que pode ser mais grave ou amena, dependendo da susceptibilidade individual.

Na alergia, essa resposta é rápida e grave e independe da quantidade ingerida, podendo causar a anafilaxia, o tipo de reação alérgica mais severa, que pode levar ao risco de morte, como o ocorrido com a médica. Os principais sintomas são: Coceira, pele vermelha, inchaço e o aumento de secreções, como a coriza.

Já a intolerância tem uma resposta mais demorada, que chega a levar dias para se manifestar, gerando sintomas menos agressivos, dentre os quais: desconforto abdominal, fadiga, olheiras, enxaqueca, hiperatividade, hipoglicemia, dores articulares, insônia, dores de cabeça, retenção de líquidos, etc.

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Tanto o alérgico quanto o intolerante alimentar levam uma vida marcada por medo, limitações e privações – o que não é fácil.  Além de evitar os alimentos que podem causar sérias agressões ao organismo, há ainda a necessidade da vigilância constante com alimentos que possam ter contaminação cruzada.

Para um diagnóstico preciso e um plano de cuidados adequado, é importante buscar orientação médica ao suspeitar de alguma alergia ou intolerância alimentar.

A alergia, como dito anteriormente, pode também ser uma predisposição genética. Crianças com dermatite atópica ou que tenham pais ou irmãos com algum tipo de doença alérgica, são os que tem maior risco de desenvolver alergia alimentar.

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Fatores como a alteração do meio ambiente, um estilo de vida com pouco contato com a natureza e o excesso da ingestão de alimentos ultra processados, pobres em fibras e ricos em substâncias alergênicas, somados ao fator genético, podem estar relacionados ao diagnóstico futuro da alergia – onde os sintomas mais comuns estão relacionados à pele, ao sistema respiratório, o estômago e o intestino e, ainda, aqueles relacionados ao coração e vasos sanguíneos, que são os cardiovasculares. Ou seja, uma coisa é ter predisposição, mas o problema maior é se expor constantemente aos agentes causadores.

Na busca por uma relação mais harmoniosa com os alimentos e por tratamentos que possam evitar riscos frente a tantos efeitos colaterais causados pelos medicamentos alopáticos – de uso mais comum nesses casos – os intolerantes ou alérgicos podem fazer uso da homeopatia como uma forte aliada.

Criada pelo médico alemão Samuel Hahnemann no final do século XVIII a Homeopatia é uma abordagem terapêutica que se baseia em dois princípios principais: a lei dos semelhantes e a lei das infinitesimais.

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De acordo com a lei dos semelhantes, uma substância que pode causar sintomas em uma pessoa saudável pode ser usada para tratar sintomas semelhantes em uma pessoa doente. Por exemplo, se uma determinada substância causar febre e dores de cabeça em uma pessoa saudável, essa mesma substância pode ser utilizada em uma diluição homeopática para tratar um indivíduo com sintomas semelhantes.

Já a lei dos infinitesimais sugere que quanto mais diluída a substância, maior será a sua eficácia terapêutica. Isso significa que as substâncias utilizadas na homeopatia são diluídas repetidamente em água ou álcool e agitadas vigorosamente em um processo chamado de dinamização.

Cada medicamento é selecionado com base na semelhança dos sintomas e na individualidade do paciente. O profissional homeopata determinará a dosagem adequada do medicamento homeopático, levando em consideração a gravidade dos sintomas, a sensibilidade individual e a resposta ao tratamento. Geralmente, os medicamentos são tomados em pequenas doses e em horários específicos.

No caso das alergias e das intolerâncias alimentares, os medicamentos homeopáticos tratam o problema introduzindo o mesmo agente patogênico que causa a doença, como o uso, por exemplo, do leite diluído ou mesmo glúten – de acordo com o caso do paciente a fim de combater a sensibilidade àquela substância.

Existem outros meios de tratar o paciente intolerante e/ou alérgico com homeopatia, isso vai depender da escola homeopática que esse profissional homeopata segue, podendo associar a outras homeopatias ou tratamentos.

Entre as várias vantagens do medicamento homeopático alguns são:

– Não ter efeitos secundários conhecidos nem toxicidade química. Também não causam interações com outros medicamentos, já que ele atua sobre a energia do indivíduo;

– Mulheres grávidas e crianças desde bebês podem seguir um tratamento homeopático sem risco;

– Proporciona cura rápida, suave e duradoura;

– Estimula as reações de defesa do organismo;

– Valoriza a pessoa como um todo e não apenas os sintomas da doença;

– Podem impedir ou retardar a manifestação de doenças hereditárias;

– Atende casos com diagnóstico não esclarecido pela Medicina convencional;

– É capaz de identificar e restabelecer o organismo doente antes que surjam lesões em órgãos e tecidos, valorizando os sintomas mentais e sensações, os primeiros a surgir quando se fica doente;

– Possibilita a reação do organismo como um todo.

Bom, se você estava esperando nesse artigo o nome do medicamento milagroso homeopático para seu tratamento de alergia ou intolerância se enganou!  Cada caso é um caso e a homeopatia trata o doente individualmente, assim como trata o mesmo e não a doença.

Procure um profissional habilitado homeopata e ótimo tratamento!

Saiba mais sobre homeopatia aqui:

https://www.bonsfluidos.com.br/coluna-jamar-tejada/homeopatia-saiba-como-esta-ciencia-poderosa-atua-curando-e-ajudando-no-tratamento-de-doencas.phtml