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Como a umbanda enxerga a morte? – @kelidaoficial

O que para muitas religiões é a chegada final do ser vivo, para a umbanda é o recomeço, a volta para casa. A morte do corpo físico não é o fim da vida. Entende-se apenas como o fim de um ciclo, e este será encaminhado para uma esfera espiritual condizente com seus atos e vibração emocional acumulada durante a passagem no corpo físico.

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Não acreditamos em céu e inferno, mas sim que há regiões umbralinas, onde o espírito é recolhido para purgar os seus crimes, e uma vez arrependido dos mesmos, é então enviado a outras regiões onde possa evoluir espiritualmente. Após um período, que varia conforme cada caso, ele pode, então, reencarnar, a fim de resgatar suas faltas e progredir.

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A Umbanda acredita na reencarnação, onde através de sucessivas vidas em um mesmo ou outro orbe, vamos evoluindo espiritualmente, ao mesmo tempo que colaboramos para o aprimoramento de toda a criação divina. Os umbandistas chamam alma quando o espírito habita o corpo de carne, e espírito quando perde este envoltório.

Na Umbanda, morte e nascimento são momentos sagrados. O objetivo maior do nascimento e da morte é a harmonização e a evolução consciente do espírito. Após a morte, o ser humano leva consigo suas alegrias, sua fé, suas crenças, suas mágoas e suas dores. A morte, apesar de ser um momento muito difícil para quem fica, é uma libertação das limitações corpóreas para o espírito.

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A dor da perda física para os umbandistas é sentida da mesma forma que em outras religiões, pois, quem fica ainda sente o apego material, de quem retornou a seu lar.

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Um canto muito bonito que cantamos para Obaluaiê, fala do silencio, respeito e ciclos.

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“Silêncio atotô, atotô, atotô

Senhor da terra, Senhor da vida, Senhor da chaga, Senhor da partida…Seu nome santo Me faz refletir Da vida o que levo E o que deixo aqui,

Silêncio, atotô, atotô, atotô”

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Então, na umbanda que pratico, o silêncio é um sinal de dor e respeito por quem vai que precisa de paz e quem fica e necessita de acalento. Por isso, calamos os sons, atabaques e palmas. E era de costume em minha família, quando perdíamos a matéria de um ente querido, o silêncio por 7 dias.

A morte é a evolução e a chance de um novo recomeço.

Paz e luz,

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Kelida.


Espiritualista e psicanalista, Cigana Kelida, a colunista da Bons Fluidos trabalha ajudando milhares de pessoas ao redor do mundo a resgatarem seu poder ancestral com um pouco de magia.

Detentora de um dos principais canais do YouTube sobre Espiritualidade, com mais de 800 mil inscritos e mais de 60 milhões de views em seus vídeos, Kelida que também é psicanalista, hipnóloga e terapeuta holística, reikiana, realiza atendimentos online, promove rituais de cura, benzimentos e vigília, de maneira constante e gratuita.

Faz previsões, rituais, responde perguntas através do baralho cigano e fala com propriedade sobre conexões entre almas, cartas psicografadas, numerologia e terapias alternativas. Com toda essa bagagem espiritual (bruxa naturalista na linhagem de São Cipriano por tradição familiar) e profissional (formada em psicologia), a mística espiritualista atua unindo corpo, mente e espírito.

Por aqui, teremos conteúdos sobre esses temas incríveis todas as terças-feiras, às 12h.

SITE: www.ciganakelida.com

INSTAGRAM: @kelidaoficial

YOUTUBE: Cigana Kelida